Soulfly - "Enslaved" (2012)
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Soulfly - "Enslaved" (2012)
"Max Cavalera é uma autêntica lenda viva do metal. Goste-se ou não do que o músico faz actualmente, há que reconhecer a sua importância na cena de peso mundial, graças à sua participação fundamental, em verdadeiros clássicos intemporais, como "Arise", "Chaos A.D.", ou "Beneath the Remains", dos Sepultura. Muitas vezes apenas com a morte dos músicos é que se dá o devido valor aos mesmos mas é justo reconhecer a relevância do legado de Max no metal.
O vocalista/guitarrista, como é sabido saiu dos Sepultura há década e meia e formou os seus Soulfly, construindo uma carreira sólida nesse projecto, que com este "Enslaved", já vai no 8º álbum. Os mais desatentos e aqueles que puseram os Soulfly de parte devido aos elementos nu-metal introduzidos na sonoridade da banda, provavelmente pensarão que a sonoridade da banda continua na mesma onda, mas é um facto que, actualmente, essas influências são escassas e Max seguiu um caminho inverso, acrescentou mais elementos thrash à sua sonoridade, que foi endurecendo de disco para disco e deixou praticamente de parte as experimentações. Desde o quarto álbum, "Prophecy", que o som dos Soulfly começou a ser mais Sepultura, se é que se pode dizer isso, porque são bandas diferentes e Max Cavalera nunca quis repetir o que já foi feito. Mas o sangue thrash e death dos Sepultura corre nas veias do mentor dos Soulfly, o que ficou claramente demonstrado neste novo álbum. Apesar do thrash já se ir evidenciando nos últimos trabalhos da banda, o groove do início da carreira foi sempre um elemento predominante nos temas, mas em "Enslaved", esse groove já não é o prato principal. Aqui elementos como a agressividade, intensidade e velocidade estão em grande evidência, podendo-se afirmar que este é certamente o álbum mais poderoso, ou mesmo extremo, da carreira de Soulfly. Se o som dos Soulfly que apesar de ter um cunho próprio, anteriormente se aproximava mais do que Max tinha feito em álbuns como "Chaos A.D." e "Roots", o novo disco vai mais atrás, às raízes death/thrash de "Arise". Mas não se pense que por esta comparação que foi feita mais no sentido de situar o leitor, que Max está a querer imitar os seus álbuns passados, porque nada aqui soa como uma cópia de temas anteriores.(...)
Ler a review completa em: http://www.metalimperium.com/2012/04/soulfly-enslaved-review.html
O vocalista/guitarrista, como é sabido saiu dos Sepultura há década e meia e formou os seus Soulfly, construindo uma carreira sólida nesse projecto, que com este "Enslaved", já vai no 8º álbum. Os mais desatentos e aqueles que puseram os Soulfly de parte devido aos elementos nu-metal introduzidos na sonoridade da banda, provavelmente pensarão que a sonoridade da banda continua na mesma onda, mas é um facto que, actualmente, essas influências são escassas e Max seguiu um caminho inverso, acrescentou mais elementos thrash à sua sonoridade, que foi endurecendo de disco para disco e deixou praticamente de parte as experimentações. Desde o quarto álbum, "Prophecy", que o som dos Soulfly começou a ser mais Sepultura, se é que se pode dizer isso, porque são bandas diferentes e Max Cavalera nunca quis repetir o que já foi feito. Mas o sangue thrash e death dos Sepultura corre nas veias do mentor dos Soulfly, o que ficou claramente demonstrado neste novo álbum. Apesar do thrash já se ir evidenciando nos últimos trabalhos da banda, o groove do início da carreira foi sempre um elemento predominante nos temas, mas em "Enslaved", esse groove já não é o prato principal. Aqui elementos como a agressividade, intensidade e velocidade estão em grande evidência, podendo-se afirmar que este é certamente o álbum mais poderoso, ou mesmo extremo, da carreira de Soulfly. Se o som dos Soulfly que apesar de ter um cunho próprio, anteriormente se aproximava mais do que Max tinha feito em álbuns como "Chaos A.D." e "Roots", o novo disco vai mais atrás, às raízes death/thrash de "Arise". Mas não se pense que por esta comparação que foi feita mais no sentido de situar o leitor, que Max está a querer imitar os seus álbuns passados, porque nada aqui soa como uma cópia de temas anteriores.(...)
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