MISANTROPIA EXTREMA: Entrevista com Lancer online

"Gostava muito mais da cena grind no início dos anos 90. Agora acho que é uma casa com o nome estabelecido. Julgo que muitas bandas não compreendem os valores ou o que é – ou foi – preciso para estabelecer a cena."

Shane Mclachlan (Phobia) em entrevista no ME:
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"Existem alguns álbuns que não consigo ouvir muitas vezes por causa das letras merdosas que têm, apesar da música ser boa."

Mathias Lillmans (The Iniquity Descent) em entrevista no ME:
http://misantropiaextrema.wordpress.com/the-iniquity-descent/

"O conteúdo lírico pode parecer, à primeira vista, passar uma mensagem muito anti-cristã mas, apesar de não sermos propriamente fãs da sede hipócrita de abuso de poder que grassa por aqueles lados, também se debruça profundamente sobre outros assuntos".

Nicke Grabowski (The Forsaken) em entrevista no ME:
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"Na Century Media falaram connosco sobre os discos que queriam e disseram-nos literalmente que pretendiam ter 12 canções de três minutos muito radiofónicas, e não uma música como a «How To Measure A Planet?» de 28 minutos de duração, que achavam que era ridícula."

Hans Rutten (The Gathering) em entrevista no ME:
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"De onde vêm as melodias que me aparecem na cabeça? É tudo fantasticamente estranho. Já tive bloqueios de escritor terríveis no passado com várias outras coisas, mas eventualmente a inspiração volta. Os deuses adoram pregar um bom susto."

Gentleman e Curse (A Forest Of Stars) em entrevista no ME:
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"Não existia um estilo chamado “prog metal” quando começámos; queríamos apenas misturar os nossos géneros de música preferidos. Gostávamos de metal, mas não tinha melodia suficiente e as letras não eram normalmente assim tão boas. As bandas progressivas como os Genesis tinham uma grande liberdade nos arranjos, mas faltava-lhes poder, na nossa opinião".

Karl Groom (Threshold) em entrevista no ME:
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"Está na altura das bandas portuguesas pelo menos pedirem o mínimo dos mínimos, ou seja, despesas pagas. A crise afecta todos, e os músicos também têm de por pão na mesa".

Rute Fevereiro (EnChanTya) em entrevista no ME:
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"Não vou encontrar uma jovem banda agora que toque algo que não oiça há 20 anos. Para isso prefiro ouvir coisas mais rock como Foo Fighters. Não há muita coisa a acontecer que me excite muito, por isso prefiro manter a minha inspiração na música antiga que ainda não foi superada ou a nova inspiração em bandas que façam alguma coisa realmente nova".

Josh Middleton (Sylosis) em entrevista no ME:
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"Fizemos um voto solene de não pisar um palco enquanto banda sem um martini na mão, por isso esse é definitivamente um bom ponto de partida para se ouvir o álbum".

David Tonkin (Bordel Militaire) em entrevista no ME:
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"Se as pessoas voltarem e nos disserem que retiraram isto e isto de determinada canção, que as inspirou para fazer não sei o quê, é bem mais compensador do que convencer alguém de alguma coisa pelo simples facto de saber tocar guitarra e fazer umas canções que promovem as minhas ideias".

Ivar Bjornson (Enslaved) em entrevista no ME:
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"Creio que a minha intenção de incorporar mais influências folk na música tem vindo a crescer a cada novo álbum que gravamos desde 2002. Na minha opinião temos conseguido bons resultados com essa abordagem e acredito que a definição “rock folk progressivo de fusão” é uma boa descrição do que tocamos actualmente."

Hans Lundin (Kaipa) em entrevista no ME:
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"Não quero ir para o palco falar de trevas, não quero ir para o palco e falar sobre cadáveres e sangue, não quero falar sobre Satanás e senhores das trevas. Quero apenas ir lá para cima e gritar porque gostaria de matar toda a gente."

Cinghio (Buffalo Grillz) em entrevista no ME:
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"As pessoas precisam de estar conscientes do que está a correr mal e precisam de alguma empatia para se preocuparem com isso. Mas obviamente não são condicionadas para o fazerem pela maior parte da imprensa e corporações, que pretendem que as pessoas sejam putas consumistas, que não questionam nada".

Adam Laszlo (Sophicide) em entrevista no ME:
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"As coisas podem vir a degradar-se pelo simples facto da nossa situação económica estar na corda bamba. Temos notado que as pessoas começam a ter de cortar nas despesas mais supérfluas pelo que a ida aos concertos, e mesmo a compra de discos diminui. E é complicado combater isso".

Raça (Revolution Within) em entrevista no ME:
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"Aprendi a focar-me mais, a levar o tempo que for preciso e a fazer as coisas à nossa maneira. E, claro, aprendi a não deixar que se aproveitem de nós".

Thomas Erak (Just Like Vinyl, ex-The Fall Of Troy) em entrevista no ME:
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"Apesar de vivermos num estado democrático a maior parte das pessoas, que é o meu caso, nunca elegeram nenhum destes chefes políticos que tomaram estas decisões, por isso esses é que deveriam assumir a sua dívida, não temos de pagar uma dívida que nem foi criada por nós!"

Jonhie (Simbiose) em entrevista no ME:
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"Meshuggah é uma das minhas bandas preferidas de todos os tempos e têm um impacto indelével na nossa composição. Usámos principalmente guitarras de sete cordas no álbum, mas há um par de faixas em que também usámos oito cordas."

Dan Forbrich (Stealing Axion) em entrevista no ME:
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"O objectivo primordial é sem dúvida relembrar os feitos de que fomos capazes no passado, a resistência a Roma e a forma como vivíamos, mas ao mesmo tempo é também uma revolta contra o mundo moderno e a forma como está, a perda de valores e o desprezo pela nossa tradição".

Hrödulf (Azagatel) em entrevista no ME:
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"É complicado encontrar membros permanentes que encaixem no grupo, que sejam dedicados e que tenham tempo suficiente para a banda. Joensuu é uma cidade pequena e não existe aqui uma cena para este tipo de música. Não vou assim tanto a concertos ou bares e nem sou muito social. Isso também não ajuda muito".

Lasse Pyykkö (Hooded Menace) em entrevista no ME:
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"Ele [Kim Larsen] saiu por um motivo, e sei que ele tem comentado muito desde essa altura, mas não me quero alongar em considerações sobre isso. Ele é apenas um ex-elemento que saiu, como tantos outros. Conseguimos sempre superar as saídas".

Thomas Jensen (Saturnus) em entrevista no ME:
http://misantropiaextrema.wordpress.com/saturnus/

"Não sinto que existam regras… Quando temos paixão, o sentimento e o privilégio de tocar heavy metal, flui tudo naturalmente."

Kleber Mandrake (Axehammer) em entrevista no ME:
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"Ter guitarras neste tipo de sonoridade rapidamente se revelou complicado e inútil, porque o baixo e os sintetizadores já compunham, por si só, texturas bastante ricas."

Niccolò Tricarico (Riti Occulti) em entrevista no ME:
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"Os Masachist são uma criação minha e não perco muito tempo a pensar se a sonoridade é ou não como a de outros, muito menos de todas as outras bandas a que estamos associados."

Thrufel (Masachist) em entrevista no ME:
http://misantropiaextrema.wordpress.com/masachist/

"As outras bandas podem “emprateleirar-nos” à vontade, se isso as faz sentirem-se melhor com a sua “arte”. No final das contas, tenho perfeita consciência do que fazemos agora e espero pacientemente a oportunidade de iluminar algumas das bandas que nos consideram apenas mais um grupo de metalcore."

Doug Sabolick e Robert Meadows (A Life Once Lost) em entrevista no ME:
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"Na minha opinião não somos uma típica banda de folk metal pagão. Sempre quisemos criar a nossa própria sonoridade e ter um estilo único. Julgo que, bem ou mal, temos conseguido."

Jan Jansohn (Adorned Brood) em entrevista no ME:
http://misantropiaextrema.wordpress.com/adorned-brood/