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Katatonia

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Wisdoom
X_Acto
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Mensagem por X_Acto 29/10/2009, 23:54

Com um album novo a sair já em Novembro, fica aqui uma curta biografia, tirada da wikipedia:

"Katatonia é uma banda sueca de doom metal formada em 1991 por Jonas Renkse (que usava o nome artístico Lord Seth) e Anders Nyström (que também tinha nome artístico denominado Blackheim). A banda é conhecida por suas canções depressivas e melancólicas.
A alusão à palavra catatonia (do Grego katá,
redução + tónos, tensão; perturbação psicomotora frequentemente
associada à esquizofrenia), define bem o tipo de emoção que a banda
passa em suas músicas.
A banda tem uma página importante na história do gênero chamado Doom Metal, tendo seu trabalho como referência do estilo, junto aos de outras bandas. Entretando, assim com os companheiros Anathema e Paradise Lost, dá passos na direção de um som mais leve, com vozes limpas, começando no disco Discouraged Ones, 1998. Outra mudança foi sentida em Viva Emptiness em 2003, onde a música concentra-se mais na melodia e nas vocalizações de Jonas Renkse.

História


O gênese


Formada em 1991 em Estocolmo, Suécia, a banda Katatonia foi fundada pelos amigos de longa data Anders Nyström e Jonas Renkse.
Após vários anos de composições, ensaios e gravações caseiras, a banda
começava a colher os primeiros frutos do seu trabalho, com o lançamento
da demo-tape intitulada Jhva Elohim Meth (1992) gravada no estúdio sueco Gorysound Studios, esta produzida pelo multi-instrumentista Dan Swanö.
A demonstração esgotou imediatamente, e o Katatonia chamou a atenção da alemã Vic Records. Esta lançou o Ep intitulado Jhva Elohim Meth - the Revival.
Com o lançamento deste disco, o trabalho é rapidamente reconhecido. A
dupla agora precisava de novos músicos para agregar à banda, para
expandí-la. Assim, o baixista Guillaume Le Huche (nome artístico de Israphel Wing) foi recrutado para iniciar os primeiros testes ao vivo.
No final de 1992 a banda assina com a gravadora Unisound (antes Gorysound), e em 1993 começam as gravações do primeiro disco de estúdio Dance of December Souls, produzido pela própria banda e por Dan Swanö. Parecia que o álbum nunca veria a luz do dia, mas assim que foi lançado em Dezembro de 1993, o álbum caiu nas graças da crítica e do cenário heavy-metal da Europa, tornando-se um clássico do Doom Metal.
Em 1994 a italiana Avantgarde Music
assediou a banda para que compusessem algumas músicas que seriam
lançadas em uma compilação. Mas as canções acabaram sendo lançadas em
um ep intitulado For Funerals to Come (1995). Canções como Funeral Wedding e Shades Of Emerald Fields mostram o mesmo som lapidado em Dance of The December Souls, mas muito mais maduro, com uma leve sutileza: a experiência acumulada pelos shows ao vivo.
Este ano foi realmente conturbado para a banda. Anders Nyström e Jonas Renkse
encontravam problemas em encotrar uma formação definitiva e estável
para o Katatonia, o que fez dedicarem muito mais tempo a outros
projetos. Jonas Renkse estava altamente envolvido com seu outro projeto, o October Tide, enquanto Anders Nyström dividia sua criatividade entre as bandas Diabolical Masquerade e Bewitched.


Um novo começo



Frustrados com o abandono do futuro inexplorado do Katatonia
e um pouco incomodados a tristeza que o assunto trazia, os amigos
decidiram voltar atrás, agora tentando uma nova abordagem para a banda
no início 1996. Agora com um novo membro definitivo, o guitarrista do October Tide Fred Norrman, bateram na porta sempre aberta da Unisound.
Banda e gravadora entram em numa intrincada teia de idéias e visões
complexas, mas até então nenhuma canção tinha sido escrita e arranjada.
Após duas semanas de gravações, testes de arranjos, melodias e conceitos, o Katatonia emergiu novamente com o disco de estúdio Brave Murder Day. Mikael Åkerfeldt, da também banda sueca Opeth, foi convidado a gravar o canto, principalmente partes mais guturais, pois Jonas Renkse
havia declarado que a sua voz já não tinha o mesmo timbre para este
tipo de cantor. Agora, banda reinventara seu timbre, sua música, e este
álbum prova ser uma influência que muitas bandas se inspirariam
posteriormente.
Após terem viajado com sucesso à Europa pela primeira vez em outono de 1996, a banda já estava ansiosa para entrar novamente em estúdio para gravar o novo material.
Diante do fato de que a gravadora Unisound havia fechado as portas, a única escolha era o Sunlight Studios, situado em Estocolmo.
Com plena liberdade para mostrar a sua originalidade e experimentação,
a banda sentiu-se a vontade para compor e o resultado seria o
mini-álbum Sounds of Decay, ainda pela Avantgarde Music. Produzido pela banda e mixado por Tomas Skogsberg, este disco tem algumas reminiscências sonoras de Brave Murder Day, em parte por ainda trazer Mikael Åkerfeldt em dueto com Jonas Renske.
No auge da criatividade, Anders Nyström, Jonas Renkse e Norrman começavam a definir a banda. O novo membro seria o baixista Mikael Oretoft, retornando à todo vapor em 1997 para lançar o seu terceiro álbum de estúdio, Discouraged Ones, e agora com um reavivamento da fase antiga da banda com Jonas Renkse outra vez ocupando seu papel clássico como baterista e ainda cantando.


Mudança de ventos



Åkerfeldt moveu-se da posição de ‘vocalista de gritos primais’ para a de produtor e backing vocal. Neste disco nós começamos a sentir o real valor da nova voz de Jonas Renkse,
em um estilo vocálico mais limpo e distinto. Mover em 180 graus a sua
musicalidade soava meio arriscado para a banda, mas a qualidade da
música neste álbum superou as expectativas. As tendências Doom Metal
(estilo de vida) que floresciam de sua música dão lugar a melodias
contemporâneas, com letras tratando de sentimentos da perda e de
desolação, de desespero e de esperança. Neste álbum a banda emerge
definitivamente no estilo Doom Metal
A gravadora britânica Peaceville tinha fama de trazer à tona várias bandas novas, mas Discouraged Ones
fez com que a companhia se apaixonasse pelo música dinâmica fora de
rótulo do Katatonia, propondo um negócio a longo prazo: a gravação de
cinco álbuns. E a banda que tinha muitas de suas bandas preferidas sob
a asa da Peaceville, aceitou a empreitada e voltou a atuar como trio, começando a trabalhar em seu quarto álbum de estúdio: Tonight's Decision (1999).
Neste álbum, a banda volta ao Sunlight, ainda com Åkerfeldt,
co-produzindo e nos backing-vocalse com a ajuda do experiênte Skogsberg
na mixagem. O velho amigo e antigo produtor Dan Swanö trouxe um
convidado para as baquetas – permitindo que Jonas Renkse
se concentrasse mais nas partes melódicas de sua voz, mais incríveis a
cada dia. Com a forte distribuição internacional e suporte que tinha na
Peaceville, o Katatonia viu sua popularidade montar dimensões inimagináveis. No fim daquele ano a banda viajou em turnê pela Escandinávia, abrindo os shows de lengendárias como Paradise Lost, contando com os novos integrantes: o irmão de Fredrik, Mattias Norrman no baixo e Daniel Liljekvist na bateria.
Ocupados por todo o ano 2000 gravando o quinto disco e visitando Polónia e os E.U.A, abrindo os concertos dos amigos do Opeth em diversos festivais, o Katatonia lança o álbum Last Fair Deal Gone Down no início do verão de 2001. Precedido por um CD de três canções: a canção título do single chama-se Teargas, música do álbum Last Fair... e outras duas compostas especialmente para o single: Sulfur e March 4.
Jonas Renske firmava-se a cada dia como um dos vocalistas mais honestos e mais distintos da cenário musical da Suécia.
Havia vulnerabilidade em sua performance vocal que incitava-nos crer em
cada palavra, numa época da música onde segundo os fãs e artistas mais
esclarecidos, eram tempos de "falsificação musical". Guiados pelo
excelente trabalho de guitarra do gênio Anders Nyström, o Katatonia
levava a música dark e gótica aos limites mal iluminados da modernidade, com uma abordagem contemporânea, angariando seguidores por onde se apresentavam.
Após o sucesso do festival Peacefest em março 2000, o Katatonia voltou ao Reino Unido
em maio e embarcou em uma mini-turne como banda principal. Empolgados
com a reação das multidões, voltaram rapidamente para abri novamente os
concertos do Opeth na Europa e no Reino Unido, e ao mesmo tempo lançando um segundo Ep em 2001, chamado Tonight’s Music, faixa também retirada do álbum Last Fair Deal Gone Down. O EP ainda inclui duas canções exclusivas: Help Me Disappear, e How I Enjoy the Light.
O ano de 2002 foi tranqüilo, e a banda se concentrou bastante no processo de composição, arranjo e mixagem do próximo álbum. Finalmente em 2003 seria lançado o novo álbum, para consolar os corações vazios e melancólicos dos fãs: Viva Emptiness, gravado no sombrio inverno sueco no 301 studios em Estocolmo e no Fascination Street em Örebro, produzido por Anders Nyström e Jonas Renkse
e mixado por Jens Bogren. Novamente a banda mostrava que não havia
estagnado, mostrando ainda mais evolução, muito mais próxima do rock alternativo, do psicodélico, mas com ainda mais peso e densidade nas composições. Logo após o lançamento foi iniciada um excursão na Europa com o mesmo título durante os meses de abril e maio em 2003.


Fama, consagração



Em 2004, o Katatonia viaja à Escandinávia duas vezes, faz uma excursão européia e um participa de festivais ao redor do mundo. Terminadas as turnês, a banda começa a trabalhar na próxima obra de arte.
No ano de 2005 foram lançados dois álbuns de compilações da banda. O primeiro a ser lançado foi pela Avantgarde Music, intitulado Brave Yester Days, que trazia um panorama musical da banda entre os anos 1992 à 1997, íncluínco mais dois registros, antes lançados em EP , demos, e outras raridades. O segundo, lançado pela gravadora Peaceville, intitulado The Black Sessions, compilação que continha dois discos gravações clássicas, registradas no período de 1998 à 2004, mais um concerto ai vivo em DVD da turnê de 2003 do álbum Viva Emptiness, gravado na Polônia. Nesta coleção também foram incluídos vários lados B, que continham as melhores músicas dos álbuns Discoraged Ones e Viva Empitiness (com a adição de Wait Outside, faixa não aproveitada no álbum Viva Emptiness).
De novo na estrada em março, a banda faz um turnê na Europa. Jonas Renkse e Anders Nyström voltam para casa para completar o processo de mixagem e gravação do próximo álbum. No fim do ano a banda toca na Rússia
pela primeira vez em sua carreira, em duas grandes cidades para uma
multidão que havia esperado mais de uma década para assistí-los.
Sucesso e concertos lotados foi o que a banda trouxe de lembrança da ex-república soviética.
No início do ano de 2006, o Katatonia escolhe My Twin como canção de trabalho nas rádios e na mídia, lançando um videoclipe para a mesma dirigido por Charlie Granberg. A canção foi retirada do sétimo álbum da banda intitulado The Great Cold Distance registrado no verão de 2005 nos estúdios Fascination Street em Örebro, na Suécia.
Produzido por Anders Nyström e Jonas Renkse e co-produzido e mixado por Jens Bogren e David Castillo, The Great Cold Distance com é um álbum certamente trabalho mais dinâmico da história da banda, segundo a mídia. Jonas Renkse explica: "The Great Cold Distance fala da distância que é necessária para viajar pelos corredores da desilusão
e do vexame que o ser humano provoca à si mesmo. Este álbum, só ajudará
apenas a aumentar a frieza entre nós. Mostra-nos uma vida maldita e
deseperançosa. É o que encontrarão em cada acorde deste álbum".

Atualmente a banda está em turnê de promoção do álbum The Great Cold Distance.


Membros



Atuais



  • Jonas Renkse - Canto (desde 1988)
  • Anders Nyström Guitarra (desde 1991)
  • Fred Norrman - Guitarra (desde 1994)
  • Mattias Norrman - Baixo (desde 1999)
  • Daniel Liljekvist - Bateria (desde 1999)

Anteriores/convidados



  • Guillaume Le Huche ("Israphel Wing") - Guitarra baixo (1992-1994)
  • Mikael Oretoft - Guitarra baixo (1996-1997)
  • Mikael Åkerfeldt - Vozes (1996-1997)
  • Dan Swanö ("Day Disyraah") - teclas, vozes e bateria (convidado)
  • Kenneth Eklund - Bateria (ao vivo)

Discografia


  • (1993) Dance of December Souls
  • (1996) Brave Murder Day
  • (1998) Discouraged Ones
  • (1999) Tonight's Decision
  • (2001) Last Fair Deal Gone Down
  • (2003) Viva Emptiness
  • (2006) The Great Cold Distance
  • (2009) Night Is The New Day"


Última edição por X_Acto em 30/10/2009, 01:21, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Wisdoom 30/10/2009, 00:31

Pena ser em brasuca mas parabens pelo topico.é daquelas bandas que eu tenho sempre curiosidade em ver uma pool,ja que tem tantos e tantos bons albuns,gosto de saber quais sao os preferidos dos users.Por acaso,quanto a Katatonia nao tenho um em particular,gosto de todos e uns 4 ou 5 por igual Smile quanto ao novo achei o mais fraquito de todos mas tenho que o ouvir mais vezes,porque nao raras vezes os melhores albuns sao os mais dificeis de assimilar.
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Mensagem por lcf 30/10/2009, 01:15

É difícil escolher apenas um álbum para o preferido, em todos eles há algo que me levaria a dizer que seria esse o escolhido. Por exemplo, a nível vocal (isto sem contar com as fantásticas vocalizações do Åkerfeldt) as escolhas são sem dúvida o Viva Emptiness, The Great Cold Distance e o Night Is The New Day. É óbvio que não é apenas o nível vocal que conta nestes álbuns, as guitarras estão bem mais pesadas e gosto bastante dos arranjos acústicos presentes no último álbum. Mas depois há que sempre contar com um Last Fair Deal Gone Down, que apesar da voz não ser a melhor, instrumentalmente está muito bom e temas como Teargas, Tonight's Music e The Future Of Speech (entre outros) são simplesmente fantásticos. E depois, como bem referi ali atrás, temos um Brave Murder Day com o senhor Åkerfeldt e os seus guturais, e claro eram outros tempos, outra sonoridade. Uma banda com uma personalidade muito própria.

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Mensagem por X_Acto 30/10/2009, 01:16

Eu cá gostei do último... Mas ainda é cedo para opinar!

Katatonia é daquelas bandas que não faço a minima ideia de qual é o meu album preferido... Bem, talvez o Last Fair Deal Gone Down ou o The Great Cold Distance... E daí nem sei! Very Happy
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Mensagem por Wisdoom 30/10/2009, 01:26

É engraçado com um gajo que era baterista começa a cantar e faz logo aquela prestaçao vocal num album como o genial Discouraged Ones.
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Mensagem por X_Acto 30/10/2009, 01:29

Apesar do ambiente dark e depressivo é uma das poucas bandas estrangeiras que oiço com alguma regularidade (as outras são Opeth e Nevermore), e ainda à pouco andei a fazer um best of para meter no carro e vi-me lixado para escolher os temas. Raios os partam! Very Happy
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Mensagem por Sapo Metalico 30/11/2009, 02:39

Curto Katatonia mas cada vez mais eles estão a tornar o som menos Metal mas independentemente disso é uma grande banda e adoro ouvir!

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Mensagem por JMG 19/1/2011, 16:24

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o show de londres vai ser filmado.
1ª parte dos shows vai ser o last fair del gone completo e depois um mix de toda a carreira, como algumas favoritas dos fãs e lados b obscuros.

este dvd vou comprar, vai ser um bom complemento ao black sesions
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Mensagem por PoisonGodMachine 19/1/2011, 21:34

"Last Fair Day Gone Night" está muito bom! Laughing

Sim, venha mais um dvd, que eu quero!!!
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