2014.11.01 - Paradise Garage (Lisboa) - Overkill + Prong + Enforcer + Darkology

Sábado à noite, noite de concertos, noite de Thrash, Industrial, Heavy, Power!

Darkology - Um concerto que durou 25 minutos, em que tivemos direito a uma setlist composta por 5 músicas, sendo a última dedicada a Ronnie James Dio, tocando um clássico de Black Sabbath fase-Dio "Mob Rules". De realçar a perfomance do vocalista, apresentando de forma irrepreensível um óptimo registo de high pitch vocals.

Enforcer - Foi um concerto mais curto do que aquele que tivemos no ano passado, visto neste cartaz terem sido a 3ª banda. Infelizmente, o som esteve bastante longe de perfeito, por vezes não se conseguir ouvir os vocais, outras o som da guitarra, o som da bateria a interferir no som em geral. Contudo, a postura e a atitude da banda compensou as falhas sonoras, conseguindo transmitir um grande concerto de Heavy Metal, e a banda a mostrar que poderá ser uma das grandes num futuro próximo.

Prong - Quiçá a banda que menos pessoas conheciam. Tendo um historial e um repertório que vai desde do Crossover ao Industrial, a banda composta por 3 elementos e liderado pelo mítico Tommy Victor, não descansaram pelo nome da banda e deram um belíssimo concerto. Para mim, o melhor da noite e provavelmente um dos melhores do ano. Um desfilar de clássicos, em que se pode realçar a parte final com 4 ou 5 temas do Cleansing com um final do Revenge...Best Served Cold! Uma máquina demolidora de riffs com um baixista animalesco e um baterista a tocar nas horas!

Overkill - Uma casa bastante bem composta. É engraçado ver a popularidade da banda actualmente, fruto de um forte regresso iniciado no Ironbound que re-activou o interesse pela banda. Um público entregue à banda, e a banda a tocar para o público. Não houve direito a malhas clássicas como Necroshine ou In Union We Stand ou Deny the Cross, mas tivemos direito a outras como End of the Line e Overkill. O som esteve bastante longe de estar perfeito, mas como em Enforcer, a atitude de Overkill compensou. Foi um belo concerto, com muito movimento humano pelo meio!

Um abraço ao pessoal que reencontrei por lá!

P.S.: O Paradise Garage deve estar a querer rivalizar com o Pavilhão Atlântico/Meo Arena como sala com pior som.

Pequeno rescaldo:

Depois de jantar cedo perto do Paradise Garage, entrei por volta das 19.25h. Á entrada encontrei o Geiras, cumprimentos da ordem e entrei para ainda apanhar um pouco de Enforcer. Assim sendo, Darkology não comento porque não vi. Tive pena, tinha ouvido umas musicas e pareceu-me interessante. Aqui vai uma pequena análise por banda:

Enforcer: Entrei a meio, estavam a tocar o "Scream of the Savage". Do que ouvi gostei q.b.. Nada de muito especial a meu ver. Sempre no mesmo tom, ouve-se ......

Prong: O concerto da noite. Um rolo compressor com som bem definido. Um desfilar de grandes faixas que marcam o som dos 90s. Thrash, Hard Core NY, Industrial Alternativo 90's ..... estava tudo lá, na mente do Tommy Victor. Brutal entrega e presença em palco. Final de festa em grande com "Snap Your Fingers ... Snap Your Neck" e "Revenge .. best served cold". Ficou a faltar a "Prove You Wrong".

Overkill: A única banda das 5 grandes de Thrash que me faltava ver. Tenho tudo em vinyl ou cd até ao Horrorscope. Arrancada impressionante ao som do nova "Armorist" e logo a seguir a clássica "Overkill". Alguns clássicos pelo meio (brutal End Of the Line) e outras partes de menor agrado para mim. Parece-me que o som se foi degradando para o fim. Não sou adepto do som soar a metralhadora, só porque sim. Volume demasiado alto e pouco definido. Muito sinceramente musicas como por exemplo, Rotten To The Core foram tocadas a uma velocidade excessiva. Pena não terem tocado temas de Thrash mais lento como do The Years of Decay ou do Horrorscope. No final nota positiva para entrega da banda e cumplicidade com o público. Um muito bom concerto, mas que poderia ser muito melhor.

PS: Incrível como se continuar a fumar tanto numa sala destas ...... mas isso são outras lutas.

Dois dias, duas saunas, infelizmente não existe em Lisboa ou arredores uma sala como deve ser para
eventos de média capacidade, as bandas e o público é que sofrem...

Quanto aos concertos dentro do possivel, os "artistas" portaram-se o quanto baste para animar a malta.

Boa noite de Metal, sala cheia, bons concertos!
Darkology não vi. Enforcer foi fixe, já os tinha visto na republica da musica, é uma banda que dá tudo em palco, boa postura e boa prestação e a cover de Venom foi muito fixe!
Prong - conheço 3 albuns da banda, tive uma altura que ouvia regularmente, mas já há muitos anos que não acompanho o trabalho da banda, em relação ao concerto, achei bom, boa atitude, boa postura, estava a gostar bastante, mas mais para o fim já estava um pouco farto.
Overkill - estiveram muito bem, como esperava, excelente atitude, um bom set (claro que uma banda destas ficam sempre a faltar uma ou outra musica, mas não podem tocar tudo...)
O menos positivo nesta noite: o som poderia estar um pouco melhor, a sala ao estar muito cheia estava muito calor...

Santyago escreveu:P.S.: O Paradise Garage deve estar a querer rivalizar com o Pavilhão Atlântico/Meo Arena como sala com pior som.

btw, a meo arena é capaz de ser a melhor sala que cá tens, com condições excepcionais para concertos.
Os técnicos é que chegam lá com um pqa normalissimo e acham que chega.
O som depende tanto da sala, como do material utilizado.

Darkology tocaram com elementos "emprestados", só o guitarrista faz parte da banda.
Não sei se foi algo pontual, ou se não podem sair dos states

JMG escreveu:

Santyago escreveu:P.S.: O Paradise Garage deve estar a querer rivalizar com o Pavilhão Atlântico/Meo Arena como sala com pior som.

btw, a meo arena é capaz de ser a melhor sala que cá tens, com condições excepcionais para concertos.
Os técnicos é que chegam lá com um pqa normalissimo e acham que chega.
O som depende tanto da sala, como do material utilizado.

Darkology tocaram com elementos "emprestados", só o guitarrista faz parte da banda.
Não sei se foi algo pontual, ou se não podem sair dos states

O vocalista sei que não podia vir por motivos profissionais fora da musica.

Isto de ir a concertos é muito bonito, mas o Garage quando está cheio deixa muito a desejar...o som é uma bela merda e a cambada que por lá anda de xuxa na boca a intoxicar o ambiente, deveria era ter vergonha na cara, mas enfim, são animais, temos que respeitar...

Darkology: gostei da banda e do vocalista (se era emprestado ou não, who cares?!)

Enforcer: Esta banda personifica o espirito do heavy metal, sempre a rasgar e quem não gostar que fique em casa!

Prong: só conhecia de nome, mas fiquei extremamente satisfeito por ter visto uma grande banda, cheia de carisma e com boas malhas.

Overkill: Finalmente vi Overkill e apesar do som não estar nas melhores condições, gostei do concerto e de ouvir algumas malhas dos álbuns antigos, que para ser sincero, são os que conheço...

Darkology - Tava a acabar de comer, como tal, não os vi.
Fiquei a saber que aquilo era uma banda de covers, não custa nada ter perdido.
Enforcer - Optei por não ver. Não gosto nada de ver concertos só por ver, e como já os tinha visto anteriormente, fiquei na rua. Quando sair o novo album e cá voltarem voltarei a vê-los com todo o gosto.
Prong - Performance irrepreensível, o Tommy pode tar sempre a mudar de line up, mas acerta sempre, o baterista é um animal.
Overkill - Performance top notch como sempre, mas as musicas tavam mto estranhas. Nem consegui reconhecer o solo da end of the line e quem me conhece sabe o quão estranho isso é visto tar gravado no cérebro.
Dos 3 que vi, de longe o mais fraco

E nunca nos poucos concertos a que fui ao garage, apanhei com som tão mau como nesta noite.
Dia 6 de dezembro vou ver D-A-D e depois logo verei se volto ou não a esta sala

Só vi Prong e Overkill e foram dois bons concertos mas penso terem sido um pouco longos. (Se é curto, é porque é curto, se é longo, é porque é longo...)

Finalmente, Prong também já cá canta! Uma seminal influência, Tommy, grande compositor e guitarrista! Um autêntico riff master!

Cheguei atrasado e só vi duas músicas de Enforcer cá do fundo. Prong não é a minha praia, mas deram um bom concerto. Overkill foi muitíssimo bom, mas não tão bom quanto o gig de Vagos imo. Vim-me embora depois da Ironbound, pois tinha de viajar Domingo bem cedo.

Pic com master riffer Mr. Tommy Victor (PRONG)

Também achei que o som estava demasiado alto e às tantas já não se percebia nada das músicas, mas pronto.

Quando entrei Darkology já estava a acabar, mas também não tinha grande interesse. Fui mais para dar o níquel aos Enforcer que é a banda que conheço melhor e que gosto, senão nem tinha ido, porque apesar de Prong e Overkill serem muito conhecidos nunca ouvi quase nada deles e conheço muito pouco. Enforcer, tal como na República da Música, demonstram que podem vir a ser um dos grandes porta estandartes do heavy metal. Da nova leva de bandas de metal tradicional que apareceram nos últimos anos, para mim são os melhores.

Mas o melhor da noite para mim foi Prong. Repito que não conhecia praticamente nada deles e fiquei muito bem impressionado. Grande concerto, um baterista monumental. Fiquei com vontade de conhecer os álbuns deles.

Overkill foi mais naquela de dizer que já vi, porque também nunca foi banda que me despertasse interesse. Ouvi o White Devil Armory há uns tempos antes do concerto e pronto, gostos são gostos. É aquele thrash metal da velha guarda que não me disse grande coisa enquanto estava a ouvir. O concerto foi a mesma coisa. Foi bom, foi intenso e foi fixe, mas parece que estamos sempre a ouvir a mesma coisa. Ou então como não conheço as músicas fico com essa sensação, não sei.

A casa estava cheia e com muito moche e tal, é bom manter o "espírito da coisa", mas sem abusar e se fosse comigo também não tinha achado graça a algumas situações que reparei com algumas pessoas que geraram confusão. Estava lá em cima naquele balcão e reparei. E cá de cima também dava para ver que o vocalista tá todo mamado. De vez em quando ia lá atrás inalar uma cena qualquer e depois voltava com a pica toda lol. Mas foi uma boa noite de Metal no geral.