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Machinergy - "Rhythmotion" (2010)

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X_Acto
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Mensagem por Agent 28/9/2010, 02:04

O nosso álbum já está cá fora e, como tal, gostávamos de ouvir opiniões de quem já o escutou na íntegra, myspace, etc. Portanto, se quiserem opinar, força! Todas as reviews que forem aparecendo, serão colocadas aqui.

MACHINERGY "Rhythmotion" 2010
Produzido por Machinergy
Misturado e Masterizado por Daniel Cardoso
Edição de Autor

Machinergy - "Rhythmotion" (2010)  Rmcapa

Alinhamento:

01. Rhythmotion 3:02
02. Blakus 3:11
03. Innergy 3:25
04. Godus 5:02
05. Tirano 5:02
06. Incendiário 4:00
07. Morning 3:59
08. Rewine 3:48
09. Moneytrees 3:28 (Instrumental)
10. Beautyfall 3:36

Obrigado e cumpts!
Ruy - MXN
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Mensagem por Agent 3/10/2010, 04:13

1ª review ao nosso álbum "Rhythmotion" pelo blog Via Nocturna.

http://vianocturna2000.blogspot.com/2010/10/review-rhythmotion-machinergy.html

"O nome da banda e o título do disco deixam antever muita coisa: temos aqui andamentos maquinais. A introdução de Rhythmotion confirma. Estamos a entrar em campos industriais de nomes como Ministry. Puro engano. Os Machinergy, banda formada no ano de 2006 em Arruda dos Vinhos navegam nas águas poderosas de um thrash/death metal moderno. Nem sempre com velocidade estonteante, mas sempre com muito groove, ritmos sequenciados e, vá lá, a inclusão de alguns elementos maquinais. Os primeiros três temas são poderosíssimos, cheios de ritmo; a emoção chega à quarta faixa, Godus, quando se começam a vislumbrar algumas brechas abertas na, aparentemente, intransponível muralha sonora criada pelo trio e se ouve Célia Ramos (dos Mons Lunae) num sensacional dueto com Ruy. Nada de assustar porque todo o poder de fogo regressa logo a seguir em Tirano. Por falar em fogo, Incendiário mostra-nos um lado mais punk e cru da banda. Em português Hugo Rebelo (ex-Simbiose) em dueto com Ruy, cospem palavras duras de revolta, sendo este um tema extraordinariamente apropriado para executar ao vivo. Colectivamente a banda mostra-se uma máquina (lá está!) perfeitamente oleada, muito coesa e pronta para trucidar tudo o que aparecer pela frente. Como resultado, Rhythmotion é um trabalho perfeitamente actualizado, possante, a pisar terrenos de um metal contemporâneo mas não se limitando a copiar fórmulas de death/thrash metal já anteriormente usadas. Aliás, a grande virtude desta estreia é mesmo a forma inovadora com que os Machinergy atacam o seu metal. E isso faz toda a diferença no panorama actual, por isso recomenda-se."
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Mensagem por X_Acto 3/10/2010, 13:57

Boa review! Parabéns aos três! Wink
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http://portugalunderground.blogspot.com/

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Mensagem por ZePortouga 3/10/2010, 15:05

Na minha opinião, pelo que ouvi (myspace), estão umas músicas muito bem conseguidas, interessantes de ouvir, com uma boa mistura e execução o que torna tudo mais fácil de assimilar.

Acho que os pratos da bateria podiam ter um pouco mais de proeminência (tanto no volume como na utilização) bem como a voz deveria ter um pouco mais de poder (em algumas partes parece backing vocals) mas no global estão de parabéns e que continuem sempre a melhorar que estaremos cá para ouvir.
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Mensagem por Agent 4/10/2010, 19:47

@ X-Acto
Obrigado pelo apoio camarada!

@Zé Portuga
Obrigado pelas críticas e pelo apoio! Sobre os pormenores de que falas, a qualidade no myspace é um pouco comprimida e fica flat praticamente. Em CD é um pouco diferente e esses pormenores sobressaem mais. Sobre a parte técnica, é um ponto de vista interessante. Costumo dizer que o "Rhythmotion" é um bom 1º álbum, um bom cartão de visita. Concerteza que para o 2º disco, todos esses pormenores bem como outros, serão melhor trabalhados e o resultado final será melhor, esperamos nós! Preparem-se que para o 2º, nenhuma cabeça vai ficar no sítio!! Emotion 099

Obrigado!
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Mensagem por Agent 11/10/2010, 20:42

Mais uma review pelo blog/fanzine Morde Essa Bolacha.

http://mordessabolacha.blogspot.com/2010/10/machinergy-rhythmotion-cd-2010.html

"São os próprios MACHINERGY que o afirmam, para eles “a única coisa que importa é a música”! Talvez seja por esta razão que se compreende e abraça tão bem a sua recusa em adoptar rótulos castradores, seja na forma como se descrevem ou, mais importante, na música que compõem! Os MACHINERGY são Metal! Obviamente, não negam as suas influências que, mais que surgirem patentes nos seus temas, surgem gravadas no espírito que fez com que os membros fundadores desta banda mantivessem uma amizade e uma colaboração que lhes permitiu estar ao leme das duas únicas bandas de metal criadas na sua Arruda-dos-Vinhos natal. É certo que entre uma e outra estão vinte anos de distância, mas a vontade permanece tão forte como a música. Surge então em 2010 o primeiro album desta banda, como uma espécie de sublinhado dessa vontade.
‘Rhythmotion’ foi gravado nos Fifteen Steps Up Studio, local de ensaio da própria banda! São dez temas em que não faltam inclusivelmente duas presenças ilustres, encarnadas nas vozes de Célia Ramos (Mons Lvnae) e Hugo ‘Mosgo’ Guerreiro (ex-Simbiose), que emprestam um pouco do seu talento vocal nos temas ‘Godus’ e ‘Incendiário’, respectivamente.
A abertura do disco acontece num tom rítmico bastante marcial, talvez a dever a alguma influência industrial que possa ter assombrado positivamente os MACHINERGY no momento da composição de ‘Rhythmotion’, tema que dá nome ao album e ‘Blakus’, que consigo imaginar ser interpretada por uns Young Gods! Avanço neste ponto para o sétimo tema, ‘Morning’, destaque incortonável a ser feito, devido à sua composição galopante, ainda que não chegue verdadeiramente a acelerar, mas existe algo ali que contagia imenso! A velocidade propriamente dita não faz neste disco a sua lei, mas isso não abala em nada os temas dos MACHINERGY, seja na rudeza mais core de ‘Incendiário’, na melodia mais contida de ‘Godus’ ou na caminhada mais thrash-metal que é ‘Innergy’!
Este primeiro album revela-se um trabalho não linear com óptimos momentos (‘Rhythmotion’, ‘Blakus’ e ‘Morning’ fazem já parte da minha playlist)! Uma estreia bastante positiva!"
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Mensagem por OdinSon 12/10/2010, 22:31

Tenho andado a ouvir o album, brevemente deixo aqui a minha opinião.
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Mensagem por Agent 17/10/2010, 17:13

Mais uma review ao nosso disco feita pelo Paulo Figueiredo/Event Horizon:

"(...)«Rhythmotion» contém dez faixas de metal moderno com influências de vários quadrantes que tornam o seu som amplo e apelativo, com especial foco em refrões memoráveis. Para vos situar podemos dizer que os Machinergy ficam algures entre uns Sepultura, Meshuggah e Fear Factory. Os primeiros pela componente thrash que encontramos em «Innergy», os segundos no peso cirúrgico de «Rhythmotion» e os terceiros pelo death industrial da possante «Blakus». Existe ainda espaço para explorar terrenos experimentais como na interessantíssima «Godus» (com participação de Célia Ramos dos Mons Lunae) e em «Tirano», esta última com um travo a Ministry. Servem estas referências apenas para vos situar e abrir o apetite, porque felizmente os Machinergy souberam delinear um espaço próprio que merece bastante crédito, mesmo quando fogem um pouco ao contexto e carregam no acelerador, mostrando que existe lugar ao caos sonoro em «Incendiário». (...) Em suma, um óptimo disco de estreia que mais uma vez prova a vitalidade do metal português (...)"

Review: http://eventhorizon-space.blogspot.com/2010/10/machinergy-rhythmotion.html
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Mensagem por Garras 18/10/2010, 12:45

Ó laranja, vocês vão ter algum tipo de pack, tipo cd e tshirt? Isso era de valor Wink
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Mensagem por Agent 19/10/2010, 01:53

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Mensagem por Garras 19/10/2010, 17:06

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Mensagem por Danibanger 21/10/2010, 14:21

Dp de uma audiçao atenta ao album, tenho a dizer q fikei c uma ideia da banda algo diferente das minhas 1ªs impressões dp de os ver ao vivo. Em álbum soam bem + “industrializados” do q em cima do palco, talvez seja um dakeles casos de bandas cujo som fica + orgânico ao vivo, ganhando consequentemente + força. Seja pela cadencia dos ritmos precisos e marciais, pela tarola de som algo plástico e pedaleira triggada ou pelos ocasionais samples e caixas de ritmos, a verdade é q "Rythmotion" não consegue disfarçar a sua vertente industrial. Lembras-te dakilo q te disse sobre o thrash teutónico/brasileiro, Ruy? Pois bem, as bandas q + me vieram à ideia enqto ouvia o álbum foram Godflesh, Fear Factory, Ministry…ou, pq não, uns Reaktor menos melódicos e electrónicos (dado o envolvimento do Daniel Cardoso nas misturas)?
Não deixa de ser thrash, contudo (uma vezes + rápido, outras com + groove), e a aproximar-se de alguma das vertentes acima referidas, seria + da intensidade do thrash germânico q da agressividade do thrash zuca. Dentro deste thrash industrializado, a melhor comparação seria mmo NAILBOMB…das bandas q conheço, é provavelmente a q melhor define o vosso tipo de som.
Som de qualidade acima da média, ritmos sólidos e precisos (o Hélder qq dia é conhecido cm o Raymond Herrera português, eheheh), algumas boas ideias (tipo akela dicotomia bela/monstro na “Godus”, a fazer lembrar o ITP de Celtic Frost)…a única lacuna q detectei foi a excessiva linearidade da maior parte das musicas. O vosso thrash parece-me algo preso de movimentos, em vários momentos do álbum senti a falta “dakele” riff q abana ca estrutura da musica e cativa o interesse do ouvinte pela mesma. Tipo cm na “Incendiário”, há la um riff bem interessante a meio da musica (ainda q não propriamente original) e um solo engraçado q ajudam a malha a não cair na monotonia. Na minha opinião, vcs deviam ir + por aí (mantendo a variedade entre malhas uptempo/groovadas, claro).
Mas pa 1ºalbum nao ta nada mal, mmo. Ha mto potencial aki pa ser explorado. Desejo-vos a melhor das sortes, continuem o bom trabalho! Smile
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Mensagem por Agent 21/10/2010, 21:33

Hey Dani, obrigado pela rebiew! Emotion 099
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Mensagem por Danibanger 21/10/2010, 23:40

De nada amigo, sabes q nestas coisas sou sempre sincero. A honestidade é a melhor forma de apoio q conheço. Espero q encontres alguma utilidade na minha "rebiew". Smile
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Mensagem por Agent 2/11/2010, 21:11

Mais um par de reviews:

Sound/Zone

"Se há alguém que arrisque eleger um subgénero musical com maior expressão em Portugal, esse alguém terá que estar preparado para falhar várias vezes o alvo. Todavia, a certeza de que a qualidade abunda será uma unanimidade. No que concerne ao metal industrial, pouco haverá a registar em números, mas em termos de qualidade a fasquia já anda alta há algum tempo, mesmo que agora seja redutor (e é) confinar os Machinergy ao rótulo “industrial”.

A primeira e segunda banda - se atentarmos a factos históricos – da tradicionalmente estéril vila de Arruda dos Vinhos, estreia-se em álbum depois da sua formação em 2006, fruto de uma longa comunhão de experiências e ideais entre Ruy (voz/guitarra) e Hélder (bateria), que têm passados nos Mortalha, Imunity e Groundustry. Pelo seu perfil conseguimos perceber que as influências industriais no seu percurso pessoal não tem assim tanta preponderância, mas se olharmos ao aspecto crespo e sintético das guitarras e, sobretudo, à batida mecânica da bateria, é difícil distanciar totalmente este trabalho do de bandas, mesmo internas, como Bizarra Locomotiva, Cryptor Morbious Family ou Dr. Zilch, sendo que não são tão cerebrais como o grupo de Rui Sidónio, tão excêntricos como os segundos ou tão perversos e/ou góticos como os terceiros.

De qualquer forma, a música deste trio reúne várias facetas, o que representa, necessariamente, um ou mais pontos a favor. Destilam riffs de uma evidente fúria thrash em “Innergy” ou “Incendiário”, cantado com Rui Rebelo (ex-Simbiose), usam e abusam do groove em “Tirano”, fazem algumas “festinhas” com a melodia encantadora de “Godus”, muito graças à apaixonante voz de Célia Ramos dos Mons Lvnae, entre o tom mais negro e desconcertante de “Blakus” e a aproximação mais directa aos samples em “Morning”. Dito isto, mais esclarecido fica de que os Machinergy não fazem uma vénia descarada ao Metal industrial. Mais: arriscamos dizer que num próximo disco a tendência será para se tornarem mais pesados e afastarem-se cada vez mais do dito rótulo.

Para uma primeira amostra pública, os Machinergy saem com distinção e só se lhes pede que aprofundem cada vez mais a escrita. Se a técnica não é necessariamente uma preocupação, qualquer que seja o género que queiram trilhar, será sempre preciso maximizar o potencial da “canção” e repetir em dose “gorda” momentos que já se ouvem neste agradável trabalho. [7.0/10] N.C."

http://soundzonemagazine.blogspot.com/2010/11/review_01.html

DaemonivM

"Há bandas que ainda conseguem fugir a rótulos. Ser simplesmente metal. Os Machinergy são isso mesmo, uma banda de som muito directo que, sem grandes rodeios, nos apresenta o disco de estreia, logo em formato longa duração. "Rhythmotion" tem dez temas captados no próprio local de ensaio, os Fifteen Steps Up Studio.
Tem um lado industrial, um lado Thrash que nos recorda uns Ramp, mas é na capacidade vocal de Ruy, que reside um dos pontos de interesse da banda. Atenta-se ainda que sendo um disco de estreia, a banda não deixou de contar com convidados especiais, no caso Célia Ramos e Hugo Rebelo, aliás rotularia "Godus", o tal que conta com a prestação vocal feminina como um dos melhores do disco. Isto porque se o facto de não estarmos a falar (e a ouvir) uma banda que seja facilmente rotulável, leva a que muitas vezes essa "inversatilidade" seja nada mais do que uma arma contra a própria banda.
E "Godus" empresta isso mesmo, além de ser mais um factor em que se denota a boa prestação vocal de Ruy, ele que desempenha funções também na guitarra. Pena que a imagem do disco não tenha merecido um cuidado mais especial, tal como a banda, o principal ingrediente que um material deste género contém, concedeu a estes dez temas.


. Mediocre . Insuficiente . Suficiente . Bom . Muito Bom . Excelente ."

http://abcdemonium.blogspot.com/2010/11/machinergy-review.html
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Mensagem por Agent 16/11/2010, 02:06

Mais uma review ao nosso trabalho, desta feita na fanzine Metal Horde #8. Um abraço ao Nuno e à Inês e parabéns a ambos por mais este valioso número!

Fica aqui o scan (só é disponibilizada em papel):

Machinergy - "Rhythmotion" (2010)  Metalhordereview
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Mensagem por Agent 13/12/2010, 23:56

Sai mais uma review fresquinha, desta feita pelo site "Heaven Is Not To Far":

"Rhythmotion" é o nome do álbum de estreia da banda Machinergy, que nos trazem desta feita um trabalho diferente, do habitual som que as bandas dentro deste estilo nos habituaram a ouvir por estas andanças.

Neste novo álbum podemos contar com quase quarenta minutos de hipnose, conduzidos ao volante de uma frenética máquina, que nos leva a um universo de ritmos potentes e sequenciados, a fazer lembrar um mundo onde a raça humana foi substituida por robots.

Este é um trabalho bastante abrangente, que funde vários estilos e influências, que vão desde um thrash/death moderno ao industrial, fazendo mesmo em algumas partes lembrar uns Fear Factory.

"Rhythmotion" conta ainda com a participação especial de Célia Ramos dos (Mons Lunae), na magnífica faixa "Godus", uma música bem interessante que funde a poderosa secção rítmica com a melodiosa e cristalina voz da cantora, que dá um timbre mais dramático ao tema. Uma aposta excelentemente conseguida desta banda de Arruda dos Vinhos. Logo em seguida podemos ouvir os temas "Tirano" e "Incendiário", com destaque para este último, que se diferencia um pouco das restantes músicas do álbum, quebrando assim por momentos a "máquina" que conduz quase todo o álbum, dando lugar aqui a uma vertente mais Punk/Rock da banda.
Mais à frente deparámo-nos com outra boa surpresa de nome "Moneytrees", uma faixa instrumental, que será possivelmente um dos temas mais interessantes do álbum, com uma lead contagiante, que cria ao longo da música melodias muito bem conseguidas.
No término do CD podemos ouvir "Beautyfall", um tema com muito groove e refrões que ficam no ouvido, como de resto, acontece em quase todo o álbum.
"Rhythmotion" é um bom álbum que poderá agradar a diversificados ouvintes, sendo que é de louvar sempre que uma banda rompe com os parâmetros convencionais, dos estilos que já estão mais que rodados e gastos, como acontece com muitas outras bandas que se "colam" eternamente ao que já foi feito e existe o qb. Machinergy é mais uma prova que se faz bom metal por cá!
SCORE: [7.5/10]
J. Ramos"

http://heavenisnottoofar.webs.com/machinergyreview.htm
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Mensagem por Agent 21/12/2010, 22:09

Mais uma review ao álbum, desta vez pela LOUD! (#118)

"Neste caso, a maqueta é em formato de álbum e apresenta uma produção de bastante bom nível. Apesar de «Rhythmotion» ser o primeiro registo dos Machinergy e de a banda de Arruda dos Vinhos se ter formado há quatro anos, estamos aqui na presença de material muito bem idealizado e captado, bom aspecto sónico a que não serão alheias as misturas de Daniel Cardoso. Com peso nos positivos resultados obtidos está também a experiência do duo central do grupo em projectos anteriores, nomeadamente Imunity e Mortalha. Ruy nas vozes, guitarra e baixo e Hélder, na bateria, são os responsáveis por (quase) tudo o que se ouve aqui, aos quais se juntou depois o baixista João. Quase, porque encontramos dois convidados nas participações de Hugo, ex-Simbiose, dando ao tema «Incendiário» um nervo meio punk/core, e Célia Ramos, a conferir um toque angelical a «Godus». Elementos que ajudam a explicar a amplitude criativa dos Machinergy que, na sua génese, são uma banda de thrash meio mecanizado. Ao longo destes 38 minutos e meio poderão ser atirados para a mesa das comparações nomes como Ministry ou Fear Factory, situando a banda num quadrante mais moderno que, propriamente, nas correntes tradicionais do estilo, das quais alguns dos elementos são apreciadores. Um tema e um outro refrão cantados em português juntam um lado um tanto exótico aos Machinergy, cujo «Tirano» representa também a vertente melódica da banda. Bom começo para esta máquina enérgica. [7.5] N.S."
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Mensagem por Agent 30/12/2010, 22:51

Siga mais uma review ao CD. Agradecemos ao blog Pedra de Metal!

"Os Machinergy, formados em 2006, em Arruda dos Vinhos, lançam o seu primeiro álbum “Rhythmotion”.

A banda inicia “Rhytmotion” de forma bem poderosa com o riff cadenciado e mecanizado de que é composta a música que dá nome ao álbum. Riff quase dançável, com bastante groove, acompanhado a espaços por um duplo bombo pujante e com uma deliciosa linha de teclado no fim que assinala o desespero veiculado pela música. Situando em termos de sonoridade, todo o ambiente desta primeira música remete para Fear Factory e Strapping Young Lad.

“Blakus” continua no ritmo cadenciado da música anterior e “Innergy”, a música seguinte, ameaça tornar-se um hino e espalhar o caos pela plateia nas actuações ao vivo com o seu refrão fortíssimo e o domínio do duplo bombo. Existe um factor de dinamismo nesta música já que começa com um riff rápido ao longo dos 30 segundos iniciais que acaba por dar lugar a um ritmo de meio tempo poderosíssimo e o ouvinte é apanhado de surpresa, uma bela surpresa diga-se de passagem.

“Godus” tem um início pujante num tom mais melódico do que as três músicas anteriores no entanto quando a música diminui o seu tempo, de forma dramática, para dar lugar ao dueto de linhas vocais de Célia Ramos, dos Mons Lunae, e do vocalista Ruy, a música fica demasiado arrastada e esta perde muita intensidade. Nada a apontar em relação à prestação dos dois vocalistas porém não é conseguida da melhor forma o “espaço” para as linhas vocais entrarem através da diminuição em exagero do tempo da música.

“Tirano” começa com um riff de contornos quase punk/hardcore no entanto pesado como sempre e quase toda a música segue este registo à excepção do refrão que apresenta uma linha de guitarra bem como uma linha vocal mais melódica o que lhe dá um carácter mais dinâmico.

Se “Tirano” era uma música de contornos meio punk/hardcore então “Incendiário” cai nessa categoria completamente. Hugo Rebelo, ex-simbiose, participa nesta música. Faz lembrar a versão que os Sepultura fizeram de “Polícia”, original dos Titãs. O registo punk/harcore é interrompido apenas com o belo ritmo a meio tempo e solo a meio da música.

“Morning” é um tema a meio tempo e a música menos pesada do álbum enquanto que “Rewine” fala sobre o tema de alcoolismo. Riffs compassados e poderosos intercalados com um riff mais melódico e um belo solo a meio compõem este tema. Segue-se “Moneytrees”, o instrumental do álbum e posteriormente, a “Beautyfall”, que encerra o álbum, é constituída por uma linha de guitarra melódica que soa a espaços enquanto, em primeiro plano, a outra linha de guitarra, mais pesada, domina a música.

“Rhythmotion” é um bom álbum. Consistente, pesado e directo com uma grande atenção dada à qualidade de som a que não será alheia a colaboração de Daniel Cardoso. Um trabalho bem conseguido já que este álbum é uma obra digna desse nome apesar de ser uma edição de autor. Apenas restam limar algumas arestas e apurar alguns detalhes para que esta banda seja um caso sério no panorama metálico português."

http://pedrademetal.blogspot.com/2010/12/pedragulho-machinergy-rhythmotion.html
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Mensagem por Agent 9/1/2011, 18:13

Review pelo blog Metal Imperium através do Mário Rodrigues. Um bem-haja!

http://metalimperium.blogspot.com/2011/01/machinergy-rhythmotion-review.html
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Mensagem por Agent 23/1/2011, 01:53

Review do blog joaonvno2009 ao álbum. Obrigado ao... João Nuno! Emotion 099

http://joaonvno2009.blogspot.com/2011/01/machinergy-rhythmotion.html
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Mensagem por Agent 24/1/2011, 15:20

Mais uma review, desta vez da Horns Up. Obrigado aí, cara!

"Confesso não conhecer muitas bandas de nossos patrícios do além-mar. Mas conto com algumas bandas portuguesas entre as minhas favoritas e sempre me agrada a qualidade da música lusitana. Machinergy não mostrou uma exceção e veio com um bom debut. Fugindo do óbvio, o disco começa com a faixa-título numa levada Industrial/Thrash com bastante groove, já mostrando a segurança da banda e boa qualidade da produção geral do álbum. Em seguida, “Blakus” segura a linha groove cadenciada e os elementos industriais, com um refrão muito interessante, berrado desesperadamente por Ruy. Então, quando você começa a se acostumar com as cadências e o ritmo mais grooveado, vem “Innergy” com riffs poderosos e mais rápidos, me lembrando algo meio Max Cavalera-ish (o que me aconteceu diversas vezes durante o disco, se referindo à diversas fases do músico como Sepultura, Nailbomb e Soulfly). Em seguida, a banda nos surpreende novamente com uma guinada total de estilo com o início mais melódico seguido de uma dramática queda de tempo pontuada pelo dueto do vocal com Célia Ramos, da Mons Lvnuae, que acrescenta muito à bela melodia da música, sem eclipsar o talento de Ruy. Uma das minhas favoritas do álbum, mesmo escapando ao contexto geral. Quase emendada à música anterior, “Tirano” já segue com uns toques de Ministry, mas com um dinamismo muito positivo que nem sempre é encontrado nas bandas mais industriais. “Incendiário” cai matando numa linha mais Hardcore/Crust com a participação do já veterano do estilo, Hugo Rebelo (ex-Simbiose). Direto, sem frescuras e em português (de Portugal, obviamente, nem tudo fica inteligível logo de cara para os brasileiros). Mas gostei bastante da letra desta música em especial, talvez pelo gosto pela linha mais política e de protesto direto, da minha parte. O ritmo e o peso diminuem em “Morning”, mas não a qualidade. Apesar da queda de andamento, esta é uma composição interessante e com uma atmosfera contagiante (ouça bem alto). O groove e peso voltam com “Rewine” com sua letra sobre alcolismo e o melhor solo do disco, tendo em vista que estes não tem muito destaque ao longo da obra, isso quando existem. Esse talvez tenha sido a maior falta da banda para mim, e ainda assim é uma falta pequena e bem compensada com riffs construídos com excelência, como no caso de “Moneytrees”, a única faixa instrumental. Por fim, “Beautyfall” fecha o disco com um “quê” de Heavy/Thrash. E assim acaba um bom disco de metal português. Não vou me arriscar a rotular o gênero musical da banda, devido ao grande número de referências e diversidade musical na obra. Irei me restringir a dizer que gostei. Deixo somente uma crítica: as melodias e o dinamismo da banda poderiam ser mais trabalhados. Talvez até com a adição de uma segunda guitarra (a formação atual é power-trio). Da forma que for, espero ver mais excelentes riffs com um pouco mais de fluência e dinâmica. Além, é claro, de ver a banda crescendo no futuro e fazendo outro disco com ainda mais groove, experimentalismo e peso. Do jeito que eu gosto."

70%

http://www.hornsup.net/index.php/2011/01/21/machinergy-rhythmotion/
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Mensagem por Agent 6/7/2011, 20:30

Duas "reviews" ou stubs internacionais que apanhámos na rede sobre o clip/músicas e álbum "Rhythmotion". Não deixa de ser curioso os extremos!

In This Moment

Machinergy Rhythmotion
WRITTEN BY WARGY

It’s not often that i encounter a band that makes me relisten a track over and over but Machinergy is one of those bands though. Everyday i listen to new tracks and most never get posted.

So enough of my ramblings let’s move on to the Machinergy. The songs are damn heavy and the song Rhythmotion reminds me a little of Prong. And that drummer is absolutly kickass. It’s not often a drummer stands out but this drummer does.

“Rhythmotion” is the title track from the album of the same name.

You can check out the bands myspace page at : http://www.myspace.com/machinergy There is 4 other kickass tracks wich you can stream.

They also have their own domain name secured : http://www.machinergy.com/ Here you can sample a few more songs.


http://inthismoment.org/machinergy-rhythmotion/


Global Domination

Machinergy: Rhythmotion
05/07/11 || Lord K Philipson

Machinergy hail from Lisbon. As they state themselves in perfect English: “Since the main thrash-metal roots, through the death- metal sound, some industrial influences and even punk, Machinergy not self-bound in tight labels. Therefore, the band prefers only to be “categorized” as METAL. For some it may be more thrash, for others it may be more death, etc. But they do not deny crucial influences on their both personal and band development such as Sepultura, Sodom, Kreator, Slayer, Metallica, Anthrax, Obituary, Rammstein, etc. The spectrum is vast and timeless.”

I can’t hear any of the influences these guys are referring to. The material feels cold, mechanical, quite confused and I can’t really make much out of this in the end. The best thing from Lisbon will always be Ruby Roque.

3,5/10: Where’s the fucken energy you guys are referring to?


http://www.globaldomination.se/stubs/machinergy-rhythmotion
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Mensagem por Agent 3/8/2011, 02:13

Review na INFEKTION #5! Obrigado ao Joel Costa e Rute Gonçalves! Boa-sorte com este projecto! Emotion 099

Machinergy - "Rhythmotion" (2010)  Aasas

http://www.infektionmagazine.info/
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Mensagem por Agent 2/9/2011, 01:21

Uma review da holandesa Lords Of Metal, a mais pontuada até agora (80/100):

"It took a while before ‘Rhythmotion’ entered the Lords Of Metal office. This debut album by Machinergy was already released in September 2010. But the band did a good job by still sending it to us because the album is too interesting to skip, and because their new album is planned for a release not before 2013.

The music from ‘Rhythmotion’ can simply be described as light industrial mixed with melodic thrash metal. During the thrashy one ‘Incendiario’ a comparison with Cavalera Conspiracy comes up (also because of the vocals). A song like ‘Innergy’ is packed with a lot of short breaks and it reminds me a bit of the older Ministry stuff and the experimental one ‘Morning’ also gives an indication about the not so common influences that this Portuguese trio has used. The drum parts of the title track sound sometimes surprisingly different and when the high female vocals from ‘Godus’ pop up it becomes very clear that these guys are not afraid to use a slight different approach towards metal music. Despite all of this it must still be said that the tracks are well done, catchy and never boring. The instrumental one ‘Moneytrees’ proves this and this piece of work is a good starting point to see what Machinergy has to offer.

The ten songs are nicely spread out over the thirty-eight minutes of playing time and the powerful no-nonsense sound fits very well into the general atmosphere of the album. ‘Rhythmotion’ turns out to be a very nice album which crosses the borders of thrash metal and industrial in a good manner. If you are into these genres of metal, or even if you are into firm heavy metal you can give this on a try."

Rating: 80/100

Tormentor Erich

Fonte: http://www.lordsofmetal.nl/showreview.php?id=19618&lang=en
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