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Afterdeath

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Mensagem por X_Acto 10/8/2009, 23:45

Afterdeath 2437_logo

Banda de Death / Thrash / Progressive Metal.

Lançaram várias demos entre 1991 e 1994 e lançaram o album "Backwords" em 1995:

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Mensagem por X_Acto 27/8/2009, 23:47

Gravitando em torno de Sérgio Paulo (voz), os Afterdeath foram uma das bandas de speed metal mais populares no início da década de 90. O vocalista tornar-se-ia famoso no Underground pela criação da fanzine "Abismo" e do clube de fãs Guardians of Metal e, mais tarde, da editora, revista e loja de discos com este nome. Desde o final dos anos 80 até à actualidade Sérgio Paulo vem organizando excursões a alguns dos mais importantes espectáculos realizados em Portugal e Espanha, alguns deles históricos. Com uma sonoridade tão pesada quanto melódica e erguida sobre um cruzamento entre Hard Rock, Grunge e Death Metal (e à qual não eram alheias subtis influências de jazz e de blues), os Afterdeath cedo conquistaram o seu lugar no panorama nacional. Em Maio de 1990 o grupo é constituído por Sérgio Paulo e Nuno Maciel (guitarra), aos quais se junta o baixista Ricardo Jorge Ferreira (futuro Nameless). Nos primeiros meses o duo fundador debate-se com as dificuldades comuns à maioria das bandas underground em início de carreira: instabilidade na formação (factor que viria a marcar toda a existência do grupo), falta de local de ensaio e material insuficiente e de baixa qualidade. Apenas em Outubro o elenco estabiliza com a entrada do baixista Sérgio Filipe e do baterista Ricardo Rosales. Em 1991 lançam a promo-track "Death is Calling" cujos temas foram objecto de forte airplay nas rádios nacionais e locais e presença habitual em numerosas compilações. Todavia, o posto de baixista mantém-se em permanente mudança, com Sérgio Filipe dando lugar a Ricardo Jorge e este a Dick, um músico de jazz com formação no Hot Club de Portugal e cuja técnica viria a revelar-se determinante para a evolução da banda. Ainda com Ricardo Jorge efectuam a mini-digressão "Death on the Road 91", que obtém um relativo sucesso e culmina a 14 de Julho perante cerca de três mil pessoas no estádio do Barreirense no âmbito do festival Sim à Vida, um evento anti-droga e cujo cartaz incluía ainda os Procyon, Estalada Total, Hell Legion, Tarântula, Adelaide Ferreira e os britânicos British Lion. Sérgio Paulo seria parte activa no anúncio televisivo do festival. Em Março de 1992 editam "Behind Life", a primeira cassete profissional, gravada nos então famosos estúdios Heaven Sound e produzida pelo guru João Martins. Com este trabalho, em que figurava o já clássico tema "Digital Horizons" (e que seria reeditado na compilação "The Birth of a Tragedy") a banda atinge um novo patamar de popularidade. Todavia, sucessivas mudanças de elenco têm novamente lugar culminando, em 1993, com as substituições de Nuno Maciel por Virgílio Neto, de Dikk por Roberto Monteiro e do baterista Miguel Mourão (ex-Necrophiliac, ex-Sacred Sin) por Filipe Martins, todos antigos elementos dos Thornado. Com esta formação publicam a cassete "Unreal Sight", antecessora do único álbum, "Backwords", que marca o regresso de Nuno Maciel às seis cordas, antes de abandonar definitivamente. Em 1997 os Afterdeath dão por finda a sua carreira. Passaram pelo grupo os seguintes músicos: Nuno Maciel (guitarra), Virgilio Neto (guitarra), Victor Silva (guitarra), Ricardo Jorge (baixo), Sérgio Filipe (baixo), Ricardo Jorge (baixo), Dikk (baixo, Deepskin, Ira, Blister, Witchbreed), Roberto Monteiro (baixo, Thornado), Jose Ramos (baixo), Ricardo Rosales (bateria, Casablanca), Miguel Mourão (bateria), Filipe Martins (bateria, Thornado) e Mário Rui (bateria).

In: http://underrrreview.blogspot.com/2009/06/afterdeath.html
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Mensagem por Wisdoom 28/8/2009, 00:51

Muito bom,adoro estes gajos.O Sergio Paulo é um senhor.


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Mensagem por Dico 15/11/2009, 14:13

X_Acto escreveu:Gravitando em torno de Sérgio Paulo (voz), os Afterdeath foram uma das bandas de speed metal mais populares no início da década de 90. O vocalista tornar-se-ia famoso no Underground pela criação da fanzine "Abismo" e do clube de fãs Guardians of Metal e, mais tarde, da editora, revista e loja de discos com este nome. Desde o final dos anos 80 até à actualidade Sérgio Paulo vem organizando excursões a alguns dos mais importantes espectáculos realizados em Portugal e Espanha, alguns deles históricos. Com uma sonoridade tão pesada quanto melódica e erguida sobre um cruzamento entre Hard Rock, Grunge e Death Metal (e à qual não eram alheias subtis influências de jazz e de blues), os Afterdeath cedo conquistaram o seu lugar no panorama nacional. Em Maio de 1990 o grupo é constituído por Sérgio Paulo e Nuno Maciel (guitarra), aos quais se junta o baixista Ricardo Jorge Ferreira (futuro Nameless). Nos primeiros meses o duo fundador debate-se com as dificuldades comuns à maioria das bandas underground em início de carreira: instabilidade na formação (factor que viria a marcar toda a existência do grupo), falta de local de ensaio e material insuficiente e de baixa qualidade. Apenas em Outubro o elenco estabiliza com a entrada do baixista Sérgio Filipe e do baterista Ricardo Rosales. Em 1991 lançam a promo-track "Death is Calling" cujos temas foram objecto de forte airplay nas rádios nacionais e locais e presença habitual em numerosas compilações. Todavia, o posto de baixista mantém-se em permanente mudança, com Sérgio Filipe dando lugar a Ricardo Jorge e este a Dick, um músico de jazz com formação no Hot Club de Portugal e cuja técnica viria a revelar-se determinante para a evolução da banda. Ainda com Ricardo Jorge efectuam a mini-digressão "Death on the Road 91", que obtém um relativo sucesso e culmina a 14 de Julho perante cerca de três mil pessoas no estádio do Barreirense no âmbito do festival Sim à Vida, um evento anti-droga e cujo cartaz incluía ainda os Procyon, Estalada Total, Hell Legion, Tarântula, Adelaide Ferreira e os britânicos British Lion. Sérgio Paulo seria parte activa no anúncio televisivo do festival. Em Março de 1992 editam "Behind Life", a primeira cassete profissional, gravada nos então famosos estúdios Heaven Sound e produzida pelo guru João Martins. Com este trabalho, em que figurava o já clássico tema "Digital Horizons" (e que seria reeditado na compilação "The Birth of a Tragedy") a banda atinge um novo patamar de popularidade. Todavia, sucessivas mudanças de elenco têm novamente lugar culminando, em 1993, com as substituições de Nuno Maciel por Virgílio Neto, de Dikk por Roberto Monteiro e do baterista Miguel Mourão (ex-Necrophiliac, ex-Sacred Sin) por Filipe Martins, todos antigos elementos dos Thornado. Com esta formação publicam a cassete "Unreal Sight", antecessora do único álbum, "Backwords", que marca o regresso de Nuno Maciel às seis cordas, antes de abandonar definitivamente. Em 1997 os Afterdeath dão por finda a sua carreira. Passaram pelo grupo os seguintes músicos: Nuno Maciel (guitarra), Virgilio Neto (guitarra), Victor Silva (guitarra), Ricardo Jorge (baixo), Sérgio Filipe (baixo), Ricardo Jorge (baixo), Dikk (baixo, Deepskin, Ira, Blister, Witchbreed), Roberto Monteiro (baixo, Thornado), Jose Ramos (baixo), Ricardo Rosales (bateria, Casablanca), Miguel Mourão (bateria), Filipe Martins (bateria, Thornado) e Mário Rui (bateria).

In: http://underrrreview.blogspot.com/2009/06/afterdeath.html

Esta biografia foi escrita por mim e publicada originalmente em
http://enciclopediadometalportugues.blogspot.com/2005/11/aenima-buscando-atravs-da-msica-uma.html. A pessoa que publicou este texto no seu blog sem me pedir autorização não deve ter lido que eu digo lá, explicitamente, TODOS OS CONTEÚDOS DESTE BLOGUE ESTÃO REGISTADOS NA SOCIEDADE PORTUGUESA DE AUTORES, NÃO PODENDO SER REPRODUZIDOS, NA TOTALIDADE OU EM PARTE, POR QUAISQUER MEIOS, SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA DO AUTOR! EVENTUAIS PREVARICADORES INCORRERERÃO EM PROCEDIMENTOS JUDICIAIS!. Não são as insignificantes alterações que fez no texto, mudando uma palavra aqui e ali, que ilibam o dono do blogue da utilização sem autorização de um texto que não é seu.

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Mensagem por Dico 15/11/2009, 15:09

Dico escreveu:

Esta biografia foi escrita por mim e publicada originalmente em
http://enciclopediadometalportugues.blogspot.com/2005/11/aenima-buscando-atravs-da-msica-uma.html. A pessoa que publicou este texto no seu blog sem me pedir autorização não deve ter lido que eu digo lá, explicitamente, TODOS OS CONTEÚDOS DESTE BLOGUE ESTÃO REGISTADOS NA SOCIEDADE PORTUGUESA DE AUTORES, NÃO PODENDO SER REPRODUZIDOS, NA TOTALIDADE OU EM PARTE, POR QUAISQUER MEIOS, SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA DO AUTOR! EVENTUAIS PREVARICADORES INCORRERERÃO EM PROCEDIMENTOS JUDICIAIS!. Não são as insignificantes alterações que fez no texto, mudando uma palavra aqui e ali, que ilibam o dono do blogue da utilização sem autorização de um texto que não é seu.

OK, já resolvi o assunto com o responsável do blogue. Tudo cool.

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Mensagem por X_Acto 15/11/2009, 15:33

Ainda bem, Dico! Smile
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Mensagem por GUARDIANS OF METAL 17/11/2009, 22:19

Agradeço a todos quantos tém divulgado os Afterdeath mas a biografia tém vários factos que não correspondem á verdade, como o facto dos Afterdeath terem sido uma banda de Speed-Metal ou o baixista inicial ser futuro Nameless quando na realidade o baixista dos Nameless foi sim o ultimo baixista dos Afterdeath antes de a banda acabar. Mas há mais erros ao longo da biografia, só espero que quando resolver escrever a verdadeira história da banda em que fui vocalista (a banda não gravitava á minha volta, fui apenas o unico sobrevivente de todas as formações) não ser processado por ninguém.

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Mensagem por Dico 17/11/2009, 23:29

GUARDIANS OF METAL escreveu:Agradeço a todos quantos tém divulgado os Afterdeath mas a biografia tém vários factos que não correspondem á verdade, como o facto dos Afterdeath terem sido uma banda de Speed-Metal ou o baixista inicial ser futuro Nameless quando na realidade o baixista dos Nameless foi sim o ultimo baixista dos Afterdeath antes de a banda acabar. Mas há mais erros ao longo da biografia, só espero que quando resolver escrever a verdadeira história da banda em que fui vocalista (a banda não gravitava á minha volta, fui apenas o unico sobrevivente de todas as formações) não ser processado por ninguém.

Esta biografia, assim como todas as outras que escrevi para o blogue, deu-me imenso trabalho e foi objecto de intensa pesqusia em várias fontes. Fi-lo por prazer e amor ao Metal, mas parece que isso não é valorizado. Aliás, também tu me ajudas, com esse tom e esse sarcasmo, a ter a certeza de que não vale mesmo a pena perder tempo com este tipo de coisas. Se há várias imprecisões então faz como outras bandas fizeram: diz quais são essas imprecisões e eu corrijo os erros. Não custa muito, pois não? Também houve imprecisões da tua parte quando eu abandonei os Dinosaur e tu disseste à imprensa que eu tinha ingressado nos Afterdeath, o que foi mentira e devidamente desmentido no Blitz em duas edições seguidas (aliás, ainda me lembro bem desa conversa que tivemos no Zé-tó), mas disso não te lembras. Aliás, ainda guardo esses artigos.

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Mensagem por GUARDIANS OF METAL 18/11/2009, 05:46

Se é por prazer e por amor ao Metal como tu dizes, não percebo porque é que foste registar a biografia na Sociedade Portuguesa Autores e ameaças com processos quem também por amor ao Metal quer dar o seu contributo ajudando na divulgação do mesmo.
Eu não tenho nada contra ti e pouco me importa se a biografia tem erros, o que eu não gostei foi da tua atitude. Não me lembro de te ter anunciado como baterista dos Afterdeath até porque não chegaste a ser tal como outros que também experimenta-mos e não ficaram na banda.

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Mensagem por Dico 18/11/2009, 10:32

GUARDIANS OF METAL escreveu:Se é por prazer e por amor ao Metal como tu dizes, não percebo porque é que foste registar a biografia na Sociedade Portuguesa Autores e ameaças com processos quem também por amor ao Metal quer dar o seu contributo ajudando na divulgação do mesmo.

Então eu explico-te: o trabalho que ali está, bem como muito outro que fiz na altura, levou-me dois anos e meio a fazer. Dois anos e meio, com sacrifício da minha vida familiar. Sendo um trabalho deste cariz, e sendo eu o autor, tenho mais do que legitimidade em registar a minha obra na SPA precisamente para evitar abusos do género que se verificou (já é a terceira vez que alguém se apropria indevidamente de textos desse blogue). E se me permite nem tu nem ninguém tem que gostar ou não da minha aittude. A obra é minha, foi escrita com o meu esforço e com o meu suor, é natrual que queira protegê-la. Não vejo nada de estanho nisso. Se gostas tanto do Underground porque é que lançase cassestes dos Afterdeath com os temas também registados na SPA? Porque querias proteger o teu trabalho, certo? Eu limitei-me a fazer o mesmo.

Eu não tenho nada contra ti e pouco me importa se a biografia tem erros, o que eu não gostei foi da tua atitude. Não me lembro de te ter anunciado como baterista dos Afterdeath até porque não chegaste a ser tal como outros que também experimenta-mos e não ficaram na banda. [/quote]

Eu também não tenho nada contra ti, pelo contrário. Aliás, até gosto de falar contigo quando nos encontramos nos concertos, quando eu ia à loja (aliás, até fiquei um bocado chocado quando um dia destes fui à loja e a vi fechada, a loja tinha algo de especial, eu ia lá poucas vezes mas gostava do espaço), nas feiras de discos, etc., mas achei que a tua abordagem excuía toda e qualquer compreensão para com o trabalho que tive, que não foi pouco. E amor ao Underground também é isso, não é só fazer abordagens destas, é respeitar o trabalhos dos outros, perceber o suor que ali está metido, mas de uma forma positiva, do género "possivelmente fizeste o melhor que pudeste mas há algumas imprecisões no texto, queres corrigi-las?".

Pois, eu tenho aqui algures numa fanzine ou newsletter as afirmações de que eu teria entrado para os Afterdeath e o respectivo desmentido no Blitz. E chegou a haver convite da tua parte, mas na altura eu recusei porque estava a formar uma nova banda, pelo que não cheguei sequer a deslocar-me a qualquer audição.

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Mensagem por GUARDIANS OF METAL 19/11/2009, 16:34

Eu registei as demos de AFTERDEATH na SPA porque infelizmente em Portugal para se poder comercializar cassetes em lojas de musica tem que se pagar um selo que só existe em Portugal e em mais nenhum país da comunidade europeia ao IGAC (Inspecção geral das actividades culturais) e para os poder solicitar fui obrigado a registar o trabalho e a pagar por isso á SPA, caso contrário não o faria, mas é o sistema que temos que quando queremos divulgar o nosso trabalho ainda nos obriga a pagar a estas "mafias" legalizadas.
A SPA com a cobertura do estado anda a "extorquir" dinheiro a bandas, editoras, bares, discotecas, organizadores de concertos, etc A SPA não está a servir a musica, serve-se é dela para ganhar muito dinheiro. E o IGAC está a encher os cofres ao estado com o famigerado selo e a limitar o mercado de DVDs em Portugal.
Se sacrificaste a tua vida familiar para fazer este trabalho foi porque quiseste, ninguém te pediu tal como ninguém me pediu para formar uma banda e fazer o que fiz por ela, fiz porque quis, não me arrependo nem me lamento e nem vou ficar calado sempre que alguem estiver a lesar o nome da banda, directa ou indirectamente.
Eu só espero que quando eu publicar a biografia correcta da banda não a vás copiar e registar como se fosse tua.

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Mensagem por Agent 19/11/2009, 23:47

Sábias palavras. Essa corja da SPA, IGAC e p*** que os pariu devia ser toda gaseada.
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Mensagem por Dico 20/11/2009, 00:43

GUARDIANS OF METAL escreveu:Eu só espero que quando eu publicar a biografia correcta da banda não a vás copiar e registar como se fosse tua.

Isso nunca seria possível porque se há coisa que sempre fiz na vida foi agir sem me apropriar fosse do que fosse de outrem como se fosse meu. Sempre me regi por princípios de ética em tudo aquilo que faço. Por exemplo, nunca anunciei que o músico "X" estava na minha banda quando nunca esteve. Além disso, deves pensar que não tenho mais nada que fazer nem mais nada rem que do pensar do que em Afterdeath, quanto mais apropriar-me da suposta futura biografia que vais escrever. Wake up. Escreve-a e faz com ela o que bem quiseres, será uma coisa feita por ti.

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Mensagem por ffff 22/11/2009, 18:17

.


Última edição por ffff em 13/4/2015, 13:38, editado 1 vez(es)

ffff

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Mensagem por Dico 23/11/2009, 23:40

ffff escreveu:nao percebi uma (s) parte (s)...

foi escrita uma biografia com erros de uma banda que demorou 2 anos e meio a fazer onde se falou com varias fontes ?!?!?

sendo o sergio o unico membro que esteve na banda sempre acho que faria sentido ele no final aprovar se tinha erros ou nao mas pelos vistos nao lhe perguntaram e ele ao contrario de muitos que desapareceram sempre ca esteve e de bastante facil acesso no nosso meio.

aparte isto tudo, regista se uma biografia de outra banda em nosso nome?!?!?!

aparte tudo isto ainda afterdeath e dinosaur (e tambem o darkside dos sacred sin) foi do melhor que se fez em Portugal Smile

Não, o que demorou dois anos e meio a fazer foi pesquisar, escrever e rever as cerca de 100 biografias que fiz de bandas nacionais, que continuam inéditas e assim continuarão porque já forma destruídas. E o que é engraçado é que até agora todas me agradeceram o facto e as que tinham alguma coisa a corrigir disseram-me apenas "a frase"X" não está correcta, o que se passou foi...Podes corrigir?". E só não contactei o Sérgio Paulo para me ajudar com alguns dados porque na altura não fazia ideia de como o encontrar, tinha-lhe perdido o rasto.

Portanto, não faço a mais pequena ideia porque é que se faz tanto esterilho por causa de uma simples biografia, que até é bastante abonatória para a banda e para a escrita da qual me baseei, entre outros, em artigos da Guardians of Metal, fanzine editada pelo vocalista. Foda-se, já começo a ficar um bocado farto de quase ser tratado com um assassino por causa de uma pequena biografia de uma página. Uma simples biografia, porra. Querem que peça desculpa pelo crime hediondo e sangrento que cometi? OK, peço imensa desculpa, de facto lamento ter tido tão triste ideia.

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Mensagem por Wisdoom 25/3/2011, 19:35

"em breve vou editar as demos e faixas raras todas remasterizadas em CD." by SP.
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Mensagem por X_Acto 26/3/2011, 01:08

Muito fixe!
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Mensagem por Wisdoom 26/3/2011, 07:40

"gosto"
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Mensagem por GUARDIANS OF METAL 19/9/2011, 01:32

Pensei melhor e vou antes avançar com uma edição limitada em vinyl.
Já criei uma página no facebook para AFTERDEATH (Portuguese band) onde podem para já encontrar fotos, bilhetes dos concertos, discografia completa e uma biografia completa e correcta e a qual podem "roubar" pois esta não está registada na SPA.
Aqui fica então a biografia que podem encontrar na página oficial da banda no facebook:

"Os Afterdeath foram formados em Maio de 1990 por Sérgio Paulo (voz) e os ex-Vandals Nuno Maciel (guitarra) e Sérgio Filipe (baixo) aos que se juntaram Rui (guitarra) e Fernando (bateria) que acabariam por sair pouco tempo depois por incompatibilidades várias e mais tarde formado os Insult.
Em Outubro entra o baterista Ricardo Rosales e começam finalmente a surgir as primeiras musicas da banda e ap...resentam-se pela 1ª vez ao vivo em Dezembro desse ano num festival de novas bandas numa escola de Benfica onde tocam os 2 temas que tinham composto, acabando por repetir um deles. O ano não termina sem que os Afterdeath entrem pela primeira vez em estúdio, mais precisamente no dia 27 de Dezembro nos Edit Estúdios onde gravam o 1º tema composto pela banda "Death is calling".
Apesar da banda não ter ficado satisfeita com a qualidade da gravação, a promo-track serve de cartão de visita e é enviada para muitas rádios locais obtendo bom airplay e dando a conhecer o nome da banda um pouco por todo o pais. Faltava agora dar o concerto de estreia a sério e há falta de convites o vocalista Sérgio Paulo resolve organizar o concerto de estreia a 3 Março de 1991 em Odivelas, convidando os Unsilent e os Angel Sinner para actuar na 1º parte.
Após este concerto o baixista é substituído por Ricardo Jorge "Dick" (actualmente nos Witchbreed) e começam a surgir convites para concertos, que dão origem a mini-digressão intitulada "Death on the road ´91" que termina da melhor maneira a 14 de Julho no "Festival diz sim a vida" no estádio do Barreirense perante cerca de 3.000 pessoas, onde partilham o palco com os Tarantula, Adelaide Ferreira, Jorge Palma, Procyon, os ingleses British Lion entre outros.
Motivados com a boa aceitação que a banda estava a ter, o grupo entra em estúdio em Agosto de 1991 nos Heaven Sound Studios de Almada para gravar a 1ª demo intitulada "Behind life" composta por 4 temas e uma intro com a produção de João Martins (ex-vocalista dos Agora Colora). Por falta de dinheiro e porque era intenção da banda lançar a demo em cassete profissional, com capa a cores e o famigerado selo da DGEDA para que a mesma pudesse ser vendida em lojas de discos, a demo só é lançada em Março de 1992 a que se segue uma nova mini digressão intitulada "Life on the road ´92" já com o baterista Miguel Mourão (ex-Sacred Sin) a substituir o baterista Ricardo Rosales que mais tarda entra para os Casablanca.
Após o ultimo concerto desta mini digressão que ocorreu no Tramagal no inicio de Agosto, o vocalista Sérgio Paulo fica sozinho na banda e entra 2 semanas depois na tropa para cumprir o então ainda vigente serviço militar obrigatório por 8 meses e por essa altura o tema "Digital horizons" extraído da 1º demo é incluído na 1ª compilação em vinil do Metal nacional o Duplo-LP "The Birth of tragedy". Começam a surgir rumores na cena underground nacional que os Afterdeath tinham acabado, mas ainda antes do vocalista acabar a tropa começam os primeiros ensaios com 3 ex-membros dos Thornado: Virgilio Neto (guitarra e actualmente nos Phazer), Roberto Monteiro (baixo e actualmente nos Why Angels Fall) e Filipe Martins (bateria e actualmente nos Sexto Sentido).
Após a saída da tropa do vocalista em finais de Março de 1993, a banda volta aos concertos e a 5 de Junho entra novamente nos Heaven Sound Studios de Almada para gravar o tema "Dark Atmosfere" a fim de ser incluído na compilação em CD "Sometimes Death is Better" da editora belga Shiver Records e é usado como promo-track para divulgação em programas rádios, obtendo bom airplay e o 1º lugar em vários tops desses programas através da votação dos ouvintes.
Em finais de Fevereiro de 1994 a banda regressa novamente aos Heaven Sound Studios de Almada para gravar a 2º demo intitulada "Unreal Sight" composta por 5 temas mais uma vez produzidos por João Martins. A demo tal como a primeira é editada em cassete profissional e capa a cores e obtém excelentes criticas tanto em publicações nacionais como em respeitados magazines internacionais como a Metallian (França) ou a Sounds of Death (E.U.A.) que começam a despertar o interesse das editoras, contudo a banda vê-se obrigada a reduzir drasticamente a sua actividade ao vivo com a entrada do baterista na tropa logo seguida pela entrada do baixista. Surge o interesse de uma editora e a banda aproveita o pouco tempo que os seus membros na tropa tem disponível para compor temas com vista a gravação do álbum de estreia e começam a acentuar-se as divergências musicais entre o vocalista e o guitarrista que acaba por sair da banda sendo acompanhado pelos elementos que compõem a secção rítmica nos primeiros meses de 1995.
O vocalista estava novamente sozinho quando por acaso reencontra o guitarrista Nuno Maciel com o qual tinha formado a banda e após longa conversa resolvem reunir-se de novo e convidar Mário Rui, outrora roadie da banda para a bateria o qual trouxe para a banda o baixista José Ramos com o qual já havia tocado noutra banda. É com esta formação que a banda volta aos concertos e começa a ensaiar intensamente e a compor os temas que fariam parte do CD de estreia "Back words" o qual foi gravado no Verão de 1995 nos Rec`n`Roll Studios sob o olhar atento do produtor Luís Barros baterista dos Tarantula. O álbum é composto por 11 temas, entre os quais está uma intro da autoria dos irmãos Barros dos Tarantula e uma regravação do tema "Digital horizons" que conta com a participação da vocalista Stregoyck dos Candle Serenade.
O álbum é editado no final de 1995 pela Guardians of Metal, propriedade do vocalista e que já havia editado o CD de estreia dos Candle Serenade, e começam os concertos de promoção ao álbum já com o guitarrista Victor Silva que veio substituir o guitarrista Nuno Maciel que entretanto se mudou para Inglaterra, que se prolongaram por ´96. Depois o baixista comunica ao resto da banda para arranjarem um substituto pois pretende deixar de tocar baixo para se dedicar mais a outras actividades mais do seu agrado, o baterista começa a tocar covers em bares com outra banda e os Afterdeath acabam-se por se desmembrar naturalmente de novo.
Perante promessas de voos mais altos para os Afterdeath em termos de digressões e edições, Sérgio Paulo convida os elementos dos Nameless Ricardo Ferreira (guitarra), Jorge Lisboa (baixo) e Bruno Filipe (bateria) e com eles volta aos Rec`n`Roll Studios para gravar o único tema composto com essa formação "World Deformed by Man" o qual seria incluído na compilação em CD "Guardians of Metal vol. IV" e dá alguns concertos, mas o ambiente no seio da banda não era o melhor e após um concerto em Cantanhede no Verão de 1997, o vocalista Sérgio Paulo cansado das constantes mudanças de formação, do desinteresse dos músicos que iam passando pela banda e desiludido com as todas as promessas feitas a banda e nunca cumpridas resolveu por um ponto final na banda e dedicar-se mais as actividades da Guardians of Metal enquanto editora, venda postal e mais tarde loja física em Lisboa."

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Mensagem por GUARDIANS OF METAL 23/6/2012, 06:12

Afterdeath Afterdeath_Flyer_sites

Vinil e T-Shirt já foram para a fábrica. Disponível em Julho.
Pre-orders: guardiansofmetal@sapo.pt


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Afterdeath Empty AFTERDEATH "Unreal Life" LP Já disponível!!!

Mensagem por GUARDIANS OF METAL 13/9/2012, 14:33

Afterdeath DSCF0939

Finalmente chegaram os vinis de Afterdeath e estou bastante satisfeito com o resultado final! O vinil inclui poster A2 colorido e as capas das demos originais!
Vinil = 15€ / T-Shirt = 15€ / Vinil + T-shirt = 25€
Portes nao incluidos. Encomendas: guardiansofmetal@sapo.pt

Em preparação encontra-se já a versão em CD que para além dos temas que vem na versão em vinil inclui ainda o concerto no festival "Diz sim a vida" no Estádio do Barreiro a 14 de Julho de 1991, com qualidade de imagem melhorada para ver no PC.

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Afterdeath Empty AFTERDEATH - Unreal Life (Demos & Rare Tracks) finalmente disponivel em CD

Mensagem por GUARDIANS OF METAL 21/2/2013, 01:41

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AFTERDEATH "Unreal Life (Demos & Rare Tracks 1990-1997" CD já disponível, inclui todas as demos e faixas raras e ainda o concerto em 1991 no Festival Diz sim a vida no estádio do Barreiro, para ver no PC, numa edição limitada a 500 copias.

TRACKLIST
1. Justice Manipulation
2. Live For Today
3. Speaks On Your Thoughts (Inst.)
4. Hunger Calling
5. Deep In Natural Art (Inst.)
6. Dark Atmosphere
7. Death Is Calling
8. Intro
9. Digital Horizons
10. Afterdeath
11. Heart Of Fire
12. Fortune
13. World Deformed By Man
Bónus: "Live in Festival Diz Sim à Vida", 14.07.1991, Estádio do Futebol Clube Barreirense
(Vídeo Multimédia)

Preços:
CD - 10€
T-SHIRT - 15€
Pack CD + T-SHIRT - 20€
Preços não incluem portes!
Ainda estão disponiveis algumas copias da versão em vinil limitada a 300 copias!

Encomendas: guardiansofmetal@sapo.pt
http://www.guardiansofmetalrecords.webs.com
http://www.cinerockshop.com

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Afterdeath Empty Re: Afterdeath

Mensagem por Agent 12/10/2013, 22:24

Uma esclarecedora entrevista com Sérgio Paulo, líder e vocalista dos Afterdeath!

Afterdeath

O Chamamento da Morte

Por: Paulo Silva

Os Afterdeath foram (e continuarão a ser) uma das bandas indeléveis do underground metálico português. Pioneiros da sonoridade death-metal no nosso país, juntamente com os Thormenthor, foram uma das identidades metálicas mais importantes durante a década de 90 e muitos se lembrarão do emblemático tema "Digital Horizons" ou, por outro lado, Azinhaga do Serrado (quem não ficou com estas palavras gravadas na cabeça durante anos?). Tivémos um bate-papo com o Sérgio Paulo sobre os Afterdeath, a Guardians of Metal, a fanzine "Abismo", figos e outros assuntos.


IM: És uma personagem incontornável do underground metálico português. Já fizeste uma fanzine chamada Abismo, um clube de fãs denominado Guardians of Metal, que daria posteriormente origem a uma editora, além de, obviamente, teres sido o vocalista dos Afterdeath. Como nasceu o teu gosto pelo metal?

SP: Quando era adolescente, como não havia internet nem revistas de metal, o que conhecia era através da televisão e quando vi os Iron Maiden na televisão fiquei fascinado com o som, as capas dos discos, o visual deles e as imagens dos concertos. Isso foi quando eles cá vieram em 1986 na digressão do "Somewhere In Time" com os W.A.S.P., em que mostraram imagens do concerto que eu acabara de perder. Por essa altura, a minha mãe deixa-me ir sozinho comprar duas t-shirts "normais" e eu vou a uma loja de discos comprar uma t-shirt do "The Trooper" e começo a comprar os discos de Iron Maiden em vinil a pouco e pouco e em 1988 lá estava em Cascais (Pavilhão do Dramático) no concerto com os Helloween. Por isso, quando surgiu a oportunidade de abrir um bar, para mim era óbvio que tinha de ser em homenagem aos Iron Maiden.

IM: Como surgiu a Fanzine “Abismo”?

SP: Todos os clubes de fãs naquela altura tinham uma fanzine como orgão oficial para chegar aos seus associados, com artigos normalmente tirados de revistas estrangeiras, críticas a discos e concertos, passatempos, etc...

IM: O que te levou a criar a Guardians of Metal, quer como clube de fãs quer, mais tarde, como editora?

SP: Inicialmente, era para ser um clube de bairro para o pessoal de Carnide, mas com a divulgação na página metálica do Jornal Blitz, rádios locais e com a venda de fanzines na discoteca Bimotor, em pouco tempo, a Guardians of Metal tinha sócios no país inteiro. Depois comecei a vender merchandise e CD's por correio e em concertos e festivais e quando em 1994 resolvi levar a coisa mais a sério, nasce a editora.

IM: Os Afterdeath nascem quando? Como é que tudo começou?

SP: Conheci o primeiro baixista dos Afterdeath num concerto na Damaia em Julho de 1988, encabeçado pelos Casablanca, que na altura ainda se chamavam Valium. Mais tarde, através dele viria a conhecer o guitarrista Nuno Maciel e eles já tinham instrumentos e davam uns toques juntos com outro pessoal, na brincadeira. Os Afterdeath nascem em inícios de 1990, numa tasca na Damaia, fruto de conversas com o Nuno, bem regadas de cerveja. Em meados desse mesmo ano tínhamos a primeira formação e a primeira sala de ensaios na Reboleira.

IM: Como foram as reacções às primeiras promo-tracks “Death is Calling” e “Digital Horizons”? E aos primeiros concertos da banda?

SP: Apesar de sermos uma banda ainda muito verde quando gravámos a promo "Death is Calling" (que quanto a mim, já na altura achava que tinha ficado horrível) e demos os primeiros concertos, as reações foram muito boas. Antes de nós só havia os Thormenthor a praticar um som mais pesado e já havia muito pessoal a gostar de death e thrash, por isso, no início ia muita gente aos nossos concertos e quando actuámos no estádio do Barreiro para 3.000 pessoas, ao anunciarem o nosso nome, houve logo uma reação bastante entusiasta e quando fomos ao Porto pela primeira vez, o "Digital Horizons" só tinha passado uma semana antes no Lança-Chamas da rádio Comercial e já havia muita gente lá a cantar o refrão.  

IM: Em 1992, lançam uma demo que marcou o panorama nacional na altura, a demo “Behind Life”, gravada nos Heaven Sound Studios e produzida por João Martins. Como recordas essa altura?

SP: Éramos uma das bandas mais populares da altura, mas os outros membros dos Afterdeath preferiam gastar o dinheiro em droga em vez de investir na promoção da banda. Por isso a demo foi gravada em 1991 e só foi editada em 1992 porque não tinha mais dinheiro após a gravação e tive de andar a vender figos à porta de uma padaria, que apanhava numa quinta perto de minha casa, para poder editar profissionalmente a demo como eu achava que deveria ser, com capa em offset a cores, cassete timbrada e duplicada profisionalmente e selo do IGAC para poder ser comercializada em discotecas.

IM: Como surgiu o convite para participarem na compilação “The Birth of a Tragedy”, com o tema “Digital Horizons”?

SP: Foi o Hugo Moutinho da editora MTM que editou a compilação e nos pediu um tema para incluir na mesma. Nessa altura houve um "boom" de bandas a gravar a norte, no Rec n' Roll do Luís Barros e a sul no Heaven Sound do João Martins. Era a altura perfeita para lançar uma compilação do género.

IM: Em 1994, lançam a demo “Unreal Sight”, que incluía antigos elementos dos Thornado. Como apareceu a oportunidade de eles se juntarem aos Afterdeath?

SP: Já conhecia o Virgílio, guitarrista dos Thornado, e convidei-os para fazerem a primeira parte dos Afterdeath no Tramagal, naquele que viria a ser o último concerto dos Afterdeath com a formação anterior. Os outros membros saem logo de seguida e, entretanto, entro para a tropa mas ainda antes de sair da tropa, três membros dos Thornado já se tinham juntado a mim e começado a ensaiar sempre que possível. Como curiosidade, os Thornado ao início tinham também um segundo guitarrista chamado Ricardo (Amorim), que foi para os Paranormal Waltz e que hoje está nos Moonspell.

IM: No ano seguinte, em 1995, editam o tão aguardado álbum de estreia “Backwords”, que foi lançado pela tua editora, a Guardians of Metal. Que memórias guardas dessa altura?

SP: Tínhamos uma proposta de uma grande editora portuguesa que ia abrir um subsidiária dedicada ao metal, um bocado à semelhança da Movieplay que tinha a Skyfall, íamos ser a primeira aposta deles, mas essa editora acabou por desistir do projecto ainda antes de arrancar com ele. Entretanto, começam as divergências musicais com o guitarrista a querer fazer outro tipo de som e acabam por sair todos da banda. Por coincidência, nessa altura reencontro o guitarista Nuno Maciel com quem formei a banda e já não via há algum tempo. Tinha estado uns tempos nos Açores e estava a planear ir viver para Inglaterra mas também gostava que a banda que ajudou a nascer conseguisse finalmente editar um CD. Por isso tratámos de arranjar dois amigos ali da zona e começámos a compôr e ensaiar sete dias por semana e em três meses tínhamos 10 temas prontos para ir gravar ao Rec n' Roll. Quando o álbum foi editado e começámos a dar os concertos de promoção já o Nuno estava em Inglaterra. Convidámos um guitarrista que já tinha tocado anteriormente, o baterista e o baixista que gravaram o álbum, para dar os concertos. Tivemos uma semana a gravar de dia no Rec n' Roll e à noite a beber copos nos bares da Ribeira do Porto.

IM: Tens algumas histórias curiosas/engraçadas que queiras partilhar dos tempos da banda?

SP: Quando começámos a banda, nenhum de nós tinha carta de condução ou carro, por isso levávamos os nossos amplificadores nos transportes públicos. Por vezes o meu pai lá levava a banda e o material e todos vinham ver como é que se metia todo o material da banda e os quatro elementos num Fiat 127. Num concerto na Figueira da Foz foi tal o atraso que os empregados já estavam a arrumar e limpar antes de começarmos, parte do público a dormir nos sofás e quando acabámos já era de dia cá fora. No Tramagal, o resto da banda atrasou-se e perdeu o comboio mas foram lá ter à boleia e lá demos o concerto. Quando actuámos em Serpa, no baixo alentejo, nunca por lá tinham visto e ouvido uma banda de metal, nem gajos de cabelo comprido e havia uma série de miúdas histéricas a gritar e a puxar pelos cabelos, mais parecia um concerto dos Beatles. O primeiro concerto foi numa escola onde o palco foi feito com mesas que começaram a afastar-se umas das outras quando estávamos a actuar. O último concerto dos Afterdeath foi em Cantanhede, organizado pelo Manu (da Silva) do Eddie´s Bar que, infelizmente, já não está entre nós.

IM: Uma vez que a Guardians of Metal ainda existe e é um exemplo de perseverança, coloco-te uma questão que não consigo resistir (eh!eh!eh!): Podemos sonhar com um regresso, um dia destes, dos Afterdeath? Ou é algo que pertence ao passado?

SP: A Guardians of Metal ainda existe porque depende só de mim, já um regresso dos Afterdeath depende mais da vontade dos outros ex-membros. Quase todos os músicos que passaram por Afterdeath saíram por falta de interesse em continuar na banda e foi por causa das constantes mudanças de formação e do desinteresse dos outros que me fartei de procurar novos elementos e dei por terminada a banda em 1997 para me dedicar mais à Guardians of Metal.

IM: Para finalizar, uma mensagem aos leitores da Irmandade Metálica.

SP: As demos de Afterdeath e dois temas que só sairam em compilações, foram remasterizadas em 2002 e só será editado em CD e vinil quando todos aqueles que matam a música a fazer downloads ilegais voltarem a comprar os discos quando eles saem e não 20 anos depois! Se há coisa que eu não compreendo são aquelas pessoas que quando sairam os primeiros álbuns de Tarantula e V12 achavam-nos maus e não os queriam nem dados e que agora estão dispostos a pagar o belo para os ter!!! Apoiem as novas bandas agora que elas existem e não uns anos depois de elas terem acabado. Quem não conhece o som de Afterdeath pode ouvir em www.myspace.com/afterdeathportugal, uma página feita por um fã anónimo.
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